Até quinta-feira, Patos contabilizava 13.821 casos de Covid-19 no município
(Patos Online, com assessoria, seguido de comentário nosso)
O vereador Jamerson Ferreira solicitou a secretaria de saúde do município a implantação de ambulatório para tratamento de pacientes acometidos de doenças residuais provocadas pela Covid-19. Trata-se de um centro especializado em tratamento da síndrome pós-covid-19.
Em grande parte dos casos a alta hospitalar não é o fim dos problemas causados pela covid-19. Estudos revelam que no mundo, profissionais de saúde observam uma série de complicações decorrentes da doença, como distúrbios cardíacos, fadiga, fraqueza muscular nas pernas e nas costas, dificuldades na respiração, dor crônica e déficits cognitivos, que podem persistir por semanas ou meses.
Durante pronunciamento na tribuna, o parlamentar justificou que na cidade de Patos ainda não foi discutido nada nesse âmbito, no entanto, da-se a importância no pós covid-19, tanto quanto ao tratamento da doença, visto que os pacientes recuperados ficam com diversas sequelas.
Até quinta-feira, 10/06, Patos contabilizou 13.821 casos de Covid-19 no município.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 10% de todas as pessoas que tiveram Covid-19 desenvolvam a síndrome pós-Covid-19. No Brasil de hoje, esse número ultrapassa 1,6 milhão de pessoas. São indivíduos acometidos por uma diversidade de sintomas tão grande — mais de 50 já foram observados e a lista só cresce — que seus casos parecem isolados.
Nossa opinião
- Jamerson tem toda a razão. Quem esteve internado e, principalmente que esteve intubado, por que esteve em estado grave, tem que ter um acompanhamento posterior à alta. Para ver como estão resistindo às sequelas da COVID. Segunda as estatísticas quem esteve em estado grave tem um grande risco de até morrer nos seis meses depois de receber alta.
- Mas uma outra situação preocupante é a de quem foi testado com resultado positivo e foi isolado em casa. Estas pessoas precisam de um acompanhamento sério, até porque muitos deles estariam internados se a situação de ocupação de leitos não fosse tão grave aqui em Patos, com superlotação quase diária. Segundo informações que colhemos estes doentes isolados só recebem algum acompanhamento quando a sua situação se agrava e chega a necessitar de suplemento de oxigênio e são atendidos por um programa “Em casa é melhor”. O problema se torna mais grave porque, sem um acompanhamento, ninguém garante que estas pessoas fiquem realmente isoladas e se não ficarem confinadas elas são fonte permanente de infecção para seus familiares e vizinhos, que têm que .estar se cercando de todas as medidas sanitárias recomendadas, inclusive usando máscaras de forma permanente. (LGLM)