Ex-vice-presidente estava internado em Brasília por causa de complicações causados pelo mal de Alzheimer
(Jornal do Comércio, 12/06/2021, reproduzido por Wscom)
Na madrugada deste sábado (12/06) morreu em Brasília o ex-vice-presidente da República, Marco Maciel, 80 anos. Ele encontrava-se internado em um hospital do Distrito Federal, em decorrência de complicações causadas pelo mal de Alzheimer. Ele será sepultado em Brasília em uma cerimônia restrita para a família, por causa da pandemia do novo coronavírus. Marco Maciel deixa a esposa Anna Maria e três filhos.
Advogado e professor, Marco Maciel foi deputado, governador de Pernambuco, senador, ministro-chefe do Gabinete Civil da Presidência da República e vice-presidente da República de 1995 a 2003, no governo Fernando Henrique Cardoso.
O ex-governador de Pernambuco, Gustavo Krause, expressou seu pesar com a morte de Marco Maciel. “Mais uma dor, mais uma perda, mais um sofrimento que acomete todos nós e que nos põe diante do mistério da existência humana. Foi-se a referência e fica o exemplo renovado pelo amor/amigo. Disse em vida o que ele representou para mim: O SER HUMANO MENOS IMPERFEITO COM QUEM CONVIVI CINCO DÉCADAS. Como afirmou afirmou Anchieta Hélcias: FOI PARA A MORADA DE DEUS, O SEU GRANDE AMIGO”, escreveu,
O ex-secretário de Educação e atual diretor presidente do DER-PB, Carlos Pereira de Carvalho, falou sobre Marco Maciel e a tristeza pela sua perda. “Lamentável. Nos deixou um dos grandes brasileiros de todos os tempos. Político hábil, administrador sério, honesto nunca teve uma mácula no seu vasto currículo . Perde o Brasil um estadista, na melhor acepção do termo. Pena que não tenha deixado herdeiros a continuarem o seu trabalho em favor de Pernambuco e do Brasil. Uma pena. Perdi um amigo e o país perdeu um dos seus melhores líderes , inclusive nas letras!”.
Carlos Pereira conheceu Marco Maciel quando dirigiu o DER de Pernambuco enquanto Marco Maciel governava o estado e a relação foi mantida quando o vice-presidente foi ministro da Educação e ele presidiu a Fundação de Assistência ao Estudante, além de Secretário Geral Adjunto do MEC quando Marco foi vice-presidente no governo de José Sarney.