(Matéria de Patos Online, seguida de comentário nosso)
Ele detalhou que as dotações orçamentárias estão sendo utilizadas com recursos próprios já previstos
Sales afirma que o prefeito Nabor Wanderley foi quem resolveu concluir a referida obra com recursos próprios, e que isso tem tudo a ver com a lei de dotação orçamento votada e aprovada em primeira instância na noite de ontem.
Ele detalhou que as dotações orçamentárias estão sendo utilizadas com recursos próprios já previstos.
Também ainda explicou que mesmo não estando na lei orçamentária para este ano, que o prefeito de Patos entende que precisa entrar mais recursos para realizar mais ações, e que isso está previsto dentro das dotações orçamentárias.
No mesmo assunto ele se referiu à proposta de remanejamento de 50% das dotações orçamentárias e disse que esse tipo de verba só pode ser investido dentro do governo, com obras e ações.
E finalizou dizendo que Nabor sabe onde existe a essencialidade dos investimentos, neste caso das dotações orçamentárias, e não do orçamento do governo municipal.
Nossa opinião
- Muito interessante o esforço do líder do prefeito em justificar o pedido de remanejamento de 50% dos recursos orçamentários. Mas, até onde sabemos, ninguém contestou o remanejamento em si, já que é normal na administração desde que fato superveniente à elaboração do Orçamento o justifique. Mas o orçamento foi feito por quase a mesma equipe que hoje auxilia o prefeito e com o conhecimento do mesmo Nabor. E já foi feito em plena pandemia. O que era criticado era o valor do remanejamento autorizado em si. Para os críticos um remanejamento de 25 a 30% seria suficiente, sem tirar da Câmara a sua prerrogativa fiscalizatória. Era para o valor de 50% que o líder devia uma explicação e esta explicação deveria ser dada com números. Se uma parte do remanejamento era para a conclusão da UPA do Jatobá que, como todos sabem, conta também com aporte do Governo Estadual, quanto deste remanejamento será gasto na conclusão e equipamento da UPA? Claro que a justificativa não faria diferença para a base do prefeito, já que “os lagartixas” aprovariam qualquer coisa que se lhe pusesse na frente. A justificativa serviria para a oposição e a opinião pública. E serviria também para quem estivesse interessado em fiscalizar depois a aplicação dos recursos avaliar se se justificava ou não o remanejamento ou se apenas se dera ao prefeito um “cheque em branco” para ele usar onde bem quisesse. Claro que a base não está interessada em saber disso pois jamais contestaria qual quer desvio de intenções do patrão. Uma Câmara subserviente jamais divergirá do prefeito. (LGLM)