Prefeito Nabor Wanderley entrega veículo para programa Melhor em Casa
(Coordecom, seguido de comentário nosso)
O prefeito de Patos, Nabor Wanderley, entregou nesta segunda-feira, 21, um veículo 0 km para a equipe do programa Melhor em Casa. O veículo que foi adquirido com recursos próprios, por meio do IPTU, auxiliará a equipe no atendimento domiciliar aos pacientes que possuem alguma dificuldade de locomoção.
Nabor ressaltou a relevância da aquisição desse veículo por meio do pagamento do IPTU, e os recursos sendo revertidos em ações para melhorar e dar uma maior qualidade de vida aos patoenses.
“Esse veículo irá servir ao programa Melhor em Casa, que é um programa que dá assistência, atenção e atendimento às pessoas que estão enfermas em suas residências e não têm como se deslocar para o hospital. É a prefeitura avançando, a Secretaria de Saúde avançando nas ações e acima de tudo, é o cuidado que estamos tendo com a população patoenses”, destacou.
A coordenadora do programa Melhor em Casa, Liliane Leite, falou da importância deste veículo para a realização dos trabalhos e atendimentos pela equipe junto à população.
“Com esse veículo vamos prestar um atendimento com mais qualidade ainda. Temos uma equipe completa, com médico; enfermeiro, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social e técnico em enfermagem. Estamos muito felizes e agradecidos.”
O Programa Melhor em Casa é um serviço indicado para pessoas que apresentam dificuldades temporárias ou definitivas para locomoção a um serviço de saúde, trabalhando a prevenção, cura, paliação e reabilitação, visando diminuir o número e o período de internações hospitalares e proporcionar ao cidadão um cuidado humanizado próximo a sua rotina e junto a sua família.
Nossa opinião
- É interessante este programa para tempos normais. Mas eu pergunto. Este veículo e a equipe de que dispõe o programa estão tendo condições de fazer o acompanhamento dos quase mil e trezentos doentes de COVID que estão isolados em casa. Que assistência está sendo dada a estes doentes para evitar que seu estado de saúde se agrave exigindo internações que cada vez difíceis de obter e UTIs hoje quase sempre lotadas? Sem uma assistência, isolar estas pessoas talvez seja pior do que deixá-las “soltas” pelo risco que uma vez em casa, sem assistência, passam a ser potenciais difusoras da pandemia para seus familiares e vizinhos. Até agora não vi nenhum informação sobre a assistência que está sendo dada a estes pacientes de COVID que estão isolados, muitos deles por falta de acomodações nos hospitais. Acho que a sociedade patoense merece ser esclarecida sobre a assistência que se dá a estas mais de um milhar de pacientes da pandemia fora dos hospitais. (LGLM)