Prefeito convoca a população para contribuir com medidas de segurança e evitar decretos mais rígidos
(PATOS ONLINE, 23 de junho de 2021, com comentário nosso)
O prefeito de Patos, Nabor Wanderley, em entrevista a TV Contexto, na manhã desta quarta-feira, dia 23 de junho, disse acreditar que não haja necessidade de publicação de decretos rígidos para o controle e diminuição da contaminação da COVID-19.
Nabor informou que com a publicação do decreto municipal anterior, houve uma resposta com relação às medidas necessárias aplicadas no documento que foram necessárias para diminuir o fluxo de contaminação e que não superlotem os hospitais com paciente infectados pelo vírus da COVID-19.
“O que está em jogo não é apenas a economia da cidade, o que está em risco são vidas de pessoas. Então, a melhor maneira da gente tocar isso sem decreto é que cada um, cidadão e cidadã, pense na sua vida, na vida da sua família, na vida dos seus amigos, do seu vizinho, de uma pessoa que pode está sendo contaminada no meio da rua por conta de uma aglomeração e que essa doença pode chegar dentro de nossas casas, e quando a gente procurar um leito de hospital a gente não ter esse leito para socorrer a gente na hora que a gente precisa. Então, é importante essa conscientização nesse momento”, alertou.
O prefeito continuou alertando com relação ao uso de máscara, álcool 70%, respeito ao distanciamento, evitar aglomeração para se proteger, garantir a vida e fortalecer a economia.
“Eu espero que não tenha mais necessidade, que a gente possa continuar fluindo bem fortalecendo a vida e claro, fazendo com que a economia funcione”
Nabor Wanderley garantiu que os decretos do município seguem o que é estabelecido nos decretos do estado da Paraíba, sendo que o Governo possui uma equipe técnica que acompanha a evolução do vírus em todo o estado.
Força-Tarefa
O prefeito garantiu que a força-tarefa formada pelas secretarias do município e pela Polícia Militar continuará realizando fiscalizações
Testagem aberta
Na realização das testagens abertas, está havendo uma média de 20% a 25% de pessoas contaminadas e assintomáticas.
Nossa opinião
- O trabalho da força tarefa precisa ser intensificado. Não pode se restringir a atender denúncias. Tem que ser proativa. Sair fiscalizando de surpresa os locais onde normalmente ocorrem as aglomerações.Bares, restaurantes, filas de bancos e lotéricas, missas e cultos e assim por diante. A fiscalização de surpresa é preventiva. No atendimento às denúncias o fato já tem ocorrido e a contaminação já aconteceu, está sem remédio. A testagem por si não basta, ter consequência com medidas drásticas naqueles locais e uma fiscalização preventiva. Assim como o cuidado com os que testaram positivo para que sejam tratados e acompanhados antes que contaminem outras pessoas.
- No meio da semana, durante nossa estada em Patos, consultamos vários amigos sobre a assistência que tem se dado aos doentes que estão isolados. Uma pessoa amiga no Belo Horizonte me revelou que de cerca de uma dezena de pessoas que contraíram a COVID na sua rua e ficaram pretensamente isoladas, nenhuma recebeu qualquer assistência do pessoal da saúde. Um outro amigo, de outro bairro, me contou que na sua rua há vários doentes com COVID que toda noite se sentam nas calçadas com os parentes e amigos para bater papo e quase ninguém usa sequer máscara, inclusive os pacientes da COVID. Com relação aos ditos recuperados, a conversa foi a mesma, nunca viram ninguém dar assistência a quem aparentemente escapou da COVID. (LGLM)