Jair Bolsonaro e seus auxiliares podem jurar inocência, mas há muito a explicar depois das denúncias feitas na sexta-feira à CPI
(em Editorial do Estadão, 29/06/2021) Bolsonaro jacta-se de não haver um único caso de corrupção em seu governo, mas a simples declaração de honestidade não torna o governo honesto. É preciso demonstrar, diariamente, cuidado com a administração dos recursos públicos, impedindo o mau uso e a locupletação por parte de espertalhões.
Assim, Bolsonaro e seus auxiliares podem jurar inocência, mas há muito a explicar depois das denúncias feitas na sexta-feira passada à CPI da Pandemia por um funcionário do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda, e seu irmão, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF).
Para resumir, o funcionário relatou que foi pressionado por sua chefia no Ministério da Saúde a dar andamento à compra da vacina indiana Covaxin a despeito de diversas irregularidades no processo. Já o parlamentar contou que levou a informação pessoalmente ao presidente Jair Bolsonaro, que prometeu tomar providências.
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