(Matéria por Patos Online, seguido de comentário nosso)
Gerente de Vigilância em Saúde confirma erro de digitação e nega que vacinas Covid foram aplicadas fora do prazo de validade
O gerente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Patos, Laerth Júnior, falou para o programa radiofônico Polêmica, na noite dessa segunda-feira (05), e na oportunidade esclareceu que as 16 doses da vacina Astrazeneca, do Lote 4120Z005 (vencidas no dia 14 de abril), não foram aplicadas fora do prazo de validade.
A polêmica veio à tona na última sexta-feira (02), quando a Folha de São Paulo divulgou uma matéria a nível nacional sugerindo que vários estados e cidades haviam aplicado vacinas vencidas na população, de acordo com o sistema do Ministério da Saúde. Apesar da cidade de Patos ter sido citada com apenas 16 doses supostamente vencidas, o assunto polemizou nas redes sociais e meios de comunicação.
“O que aconteceu foi um erro nosso, erro de sistema. Quando a gente foi inserir essas vacinas no programa do SI-PNI, a gente tem uma lista com o nome das pessoas, e a nossa assessora técnica coloca sempre o número do primeiro lote que essas pessoas tomaram o imunizante. Então, essas 16 pessoas que a gente já sabe quem são, nós já vamos pegar esses cartões de vacinas e fazer uma triagem com elas a respeito de testes sorológicos, para ver a quantidade. Essas vacinas não foram aplicadas vencidas, apenas quando a pessoa foi colocar o número do lote, em vez de aplicar o lote da segunda dose, ela novamente colocou a dose como se fosse de primeiro lote”, explicou Laerth.
Portanto, ele garante que apenas o número do lote foi repetido, e sendo assim foi um erro já identificado, inclusive assumido por ele mesmo, e que não trará nenhum prejuízo para as pessoas que foram imunizadas, tendo em vista que as vacinas de fato não estavam vencidas.
Nossa opinião
- Não basta ter reconhecido o erro cometido. Além de se exigir mais cuidado daqui para diante, tem que fazer uma auditoria para ver se erros semelhantes não aconteceram antes. O que pode terminar prejudicando algum paciente. A ocorrência do erro, mesmo reconhecido e confessado, sempre deixa desconfiança sobre o trabalho de quem o cometeu. (LGLM)