A pretensão política do ministro da Saúde, o médico paraibano Marcelo Queiroga, já não é novidade nos bastidores políticos em Brasília e já começa a provocar crise entre o Palácio do Planalto e integrantes do Centrão, em Brasília.
A decisão de Jair Bolsonaro (sem partido) em retirar a indicação de Paulo Rebello Filho, que é um nome ligado ao deputado Ricardo Barros (PP), para a presidência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) começa a ter consequências.
De acordo com matéria publicada no portal O Antagonista, a decisão de Bolsonaro vai além de movimentos para tentar esfriar o escândalo das vacinas, uma vez que bate no desejo político de Queiroga que planeja concorrer a uma vaga no Senado, nas Eleições 2022, com as bênçãos do Planalto e, para tanto, já teria começado fortes investidas nas hostes do poder em Brasília.
O agravante da história é que Paulo Rebello Filho também é um nome ligado ao deputado Aguinaldo Ribeiro, do PP da Paraíba, que também sonha com uma vaga no Senado.
O Antagonista apurou que Queiroga atuou nos bastidores para Bolsonaro recuar da indicação. O presidente atendeu ao apelo do seu ministro e o clima está pesado no Centrão que já teria começado a exigir que o presidente volte atrás na sua decisão.
Nossa opinião
- Diante dos nomes inexpressivos surgidos na política local, o nome de Marcelo Queiroga tende a suscitar muito ciúme entre os outros pretendentes. E as frequentes visitas e promessas de Queiroga ao Estado já deviam estar despertando estes ciúmes que agora se tornam mais patentes. Nós já havíamos alertado anteriormente para estas pretensões do atual Ministro da Saúde, o que teria sido um dos motivos para por de parte uma carreira vitoriosa como médico para aceitar o “abacaxi” de aguentar desfeitas de Bolsonaro. (LGLM)