(Coluna do Estadão, 07/07/2021, seguido de comentário nosso)
Em encontro na residência oficial da Câmara para discutir o “distritão”, a maioria dos presidentes de partidos presente demonstrou ser contra a proposta. Estavam presentes Baleia Rossi (MDB), Ciro Nogueira (PP), Gilberto Kassab (PSD), Luciano Bivar (PSL), além da própria relatora da reforma política e presidente do Podemos, Renata Abreu (SP). Segundo relatos, Arthur Lira (PP-AL), que até aqui vinha se empenhando na mudança, disse que se manterá neutro. Porém, apesar dessa posição, dirigentes disseram que bancadas estão divididas.
Molhou. Presidentes de partidos disseram à Coluna que o cenário é diferente de semanas atrás: mais provável as regras continuarem como estão para eleições proporcionais: difícil conseguir votos para uma PEC.
Molhou 2. O fato de os senadores terem se colocado contra a medida esfriou os anseios de mudanças. O próprio Lira esteve na casa de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para tratar do tema.
Mineirês. O presidente do Senado disse ser contrário, mas, se a maioria quiser a mudança, não vê problemas. Um aliado traduz: o “distritão” não passa.
Nossa opinião
- O distritão seria o pior retrocesso político do pais. Sua adoção só ia beneficiar os candidatos ricos ou os representantes dos empresários e entidades que os financiam. E acabaria com a representação das minorias. (LGLM)