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(Jozivan Antero – Polêmica Patos, seguido de comentário nosso)
Impasse ainda impede conclusão de obra que ajudaria tráfego de veículos no centro de Patos
A Prefeitura Municipal de Patos, através da Secretaria de Infraestrutura do Município, na época do então prefeito Dinaldinho Wanderley, havia desenvolvido e começado as obras de execução do projeto viário para desafogar o trânsito e parte do centro da cidade e que daria opção para a mobilidade de veículos.
A obra em questão se trata de abertura de via, pavimentação em asfalto, escoamento de águas pluviais e novas rotas entre o centro/bairro. Em 2017, o secretário de Infraestrutura do Município de Patos, o engenheiro Antônio Carlos, conhecido por Lito, começou a obra dando condições viárias para ligar a Rua Duque de Caxias, Centro, a Rua Francisco Brandão, no Bairro Belo Horizonte começando no Jardim Queiroz.
Mesmo tendo início e avançando, a obra ficou impedida de conclusão após um impasse entre a gestão municipal e a família da senhora Maria do Céu, popularmente conhecida por Dona Céu, que reside na localidade desde a década de 30. Dona Céu disse que a mãe dela já morava na casa e depois os filhos e netos. As casas estão em área pública, mas o caso foi parar no Ministério Público Estadual (MPE) que viu a inviabilidade em decorrência da família ficar desabrigada.
O então secretário Lito, bem como a Procuradoria do Município de Patos, estavam buscando um acordo de construção de residência para a família de Dona Céu, mas, com o afastamento de Dinaldinho por determinação do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ/PB), o acordo que estava sendo firmado não teve prosseguimento.
Na manhã desta terça-feira, dia 06, a reportagem do Polêmica esteve na localidade onde ocorreu o impasse. O fluxo de veículo, mesmo sem infraestrutura, é constante, mas os automóveis saem do asfalto e enfrentam um trecho acidentado.
Dona Céu disse que espera que um acordo seja feito. Na residência estão Dona Céu, o esposo, os filhos, os netos, além de genros. A família é pobre e a matriarca relatou que não tem condições de sair da casa para pagar aluguel. Ela comentou que ninguém da prefeitura a procurou para propor um acordo para que a família tenha um novo lar.
Nossa opinião
- A obra é de suma importância pois aliviará muito o trânsito pelo centro da cidade e de parte da Horácio Nóbrega. Não caberia usucapião em favor da família pois se trata de área pública. A solução buscada pelo ex-secretário Lito era a mais viável pare evitar um problema social para a família residente ali. E a família demonstra se conformar com a solução. Com um custo muito baixo a prefeitura pode proporcionar uma casa nova para a família e continuar uma obra tão importante para cidade. A solução é fácil e só pode ser a “picuinha” política que impede que se chegue a um desfecho razoável. Vamos esperar bom senso da atual gestão. (LGLM)