(PatosOnline, seguido de comentário nosso)
Gastos com a limpeza urbana em Patos é questionado por vereador
O objetivo do parlamentar é chamar a atenção para a discrepância no tocante aos gastos com a limpeza urbana
O vereador patoense, Jamerson Ferreira, usou a tribuna da Casa Juvenal Lúcio de Sousa esta semana para comentar sobre os gastos com a limpeza urbana na cidade de Patos.
Jamerson afirmou que o recolhimento do lixo produzido na cidade de Patos está custando o dobro do valor gasto há um ano atrás, em de 2020. Desta forma, o parlamentar alega que atualmente este valor gasto com a limpeza urbana chega a 700 mil reais.
Ele detalhou que o valor anterior sofreu acréscimo de gastos com atividades antes realizadas pelo próprio município, como podas, fiscalizações, implantação e operação de ecopontos.
O objetivo do parlamentar é chamar a atenção para a discrepância no tocante aos gastos com a limpeza urbana.
Ainda no mesmo tema, Jamerson lançou a suspeita de que a empresa M. Construções, responsável pela oferta da limpeza e coleta do lixo urbano, teria suposta ligação com a gestão municipal atual. Contudo, foi enfático em dizer que ainda não dispõe de provas concretas.
Nossa opinião
- O vereador Jamerson Ferreira tem toda razão em desconfiar do preço cobrado pela poda, varrição e coleta de lixo em Patos. No final de 2019, durante fiscalização que fizemos no contrato de lixo de então, formos informados de que o último contrato havia sido encerrado e a Prefeitura estava tratando de realizar uma nova licitação. Segundo o setor de licitação, a Prefeitura de Patos contratara um especialista para fazer um orçamento sobre quanto custaria o serviço que na época era realizado em Patos. Segundo a informação que me passaram o engenheiro orçou em cerca de trezentos e cinquenta mil os serviços de poda, varrição e coleta de lixo. Como é que menos de dois anos depois a prefeitura faz um contrato de mais do que o dobro daquele orçamento? Vale ressaltar que os contratos de lixo são uma das maiores fontes de desvio de recursos na administração municipal, sempre acobertando serviços não feitos na integralidade, mal medidos e mal pesados. Cabe aos vereadores, onde estes exercem com honestidade a sua função, verificar estes contratos desde a licitação até a prestação dos serviços, mês a mês. (LGLM)