(Jozivan Antero – Polêmica Patos)
A direção do Presídio Procurador Romero Nóbrega, em Patos, que tem a frente o Policial Penal Charles Martins, vem desenvolvendo uma série de ações para promover a ressocialização dos apenados através do trabalho e com opções nas áreas de educação, cultura e meio ambiente.
Diante das ações, que contam com o apoio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, com empresas e instituições parceiras, bem como com os próprios apenados, a direção desenvolveu projetos para envolver a comunidade em projetos práticos no Presídio Procurador Romero Nóbrega, que tem cerca de 300 apenados.
Entre os projetos já executados, destaque para a horta comunitária que já está dando verduras orgânicas e sem agrotóxicos, a biblioteca que passará a ser uma das maiores da Paraíba dentro de presídio, seleção de plantas e sementes nativas do semiárido, construção de viveiro para cultivo de plantas, limpeza de áreas do presídio, dentre outros projetos que contam com apenados e com órgãos públicos, privados e com cidadãos comuns.
Nesta terça-feira, dia 13, o Presídio recebeu a visita de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção Patos (OAB/PB), e da OAB/Paraíba. Os advogados Dr. Harrison Targino (OAB/PB) e Dr. Fred Igor (OAB/Patos) elogiaram as ações e os projetos dentro das atividades que buscam a ressocialização.
Charles Martins agradeceu a visita e o apoio que vem recebendo da própria equipe do presídio, da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, através do secretário Coronel Sérgio, além das entidades parceiras, dentre as quais a Secretaria de Meio Ambiente de Patos, Secretaria de Serviço Público, dentre outros.
Nossa opinião
- Parabéns ao diretor do Romero Nóbrega e a todos os envolvidos neste projeto. Cadeia não recupera ninguém. Ou se faz um trabalho de ressocialização como este que ali se iniciou, ou os presídios vão continuar a ser meras Faculdades do Crime. Todo o dia se vê ou ouve notícia de ex-apenado preso ou assassinado e quase nunca uma notícia de apenado que se recuperou como cidadão. Os gastos com apenados não seriam um desperdício tão grande se houvesse mais recuperação de pessoas acusadas de crimes e condenadas por eles à reclusão. (LGLM)