(Jozivan Antero – Polêmica Patos)
O promotor de saúde da Organização Não-Governamental Médicos Sem Fronteiras, Vinícius Caramuru, foi entrevistado no Programa Polêmica, da Rádio Espinharas FM, para falar sobre a atuação da entidade na região de Patos e para esclarecer dúvidas sobre o trabalho desenvolvido com a equipe que veio em decorrência da pandemia do novo coronavírus, Covid 19.
De início, Vinícius falou sobre a criação da organização que tem atuação mundial e é referência em trabalhos humanitários quando se precisa dos diversos profissionais de saúde que fazem parte do Médicos Sem Fronteiras. A entidade surgiu em 1971, na França, sendo fundada por médicos e jornalistas. Com uma história de resistência e ousadia, Médicos Sem Fronteiras é uma organização independente que recebe apoio de 7 milhões de pessoas espalhadas por todo o mundo atualmente.
A equipe está com cerca de 30 pessoas atuando em Patos, Cacimba de Areia e Santa Teresinha. Todos estão hospedados no Hotel Jk, centro de Patos. Os Médicos Sem Fronteiras tem profissionais médicos, enfermeiros, psicólogos, jornalistas, dentre outros voluntários. A organização fez doação de cilindros de oxigênio, fez treinamento com Agentes Comunitários de Saúde e outros serviços para ajudar no combate a Covid 19.
A proposta da vinda para Patos foi diretamente para ajudar na melhoria do tratamento de pacientes acometidos pela Covid 19 internados no Hospital Regional de Patos. Clínicas móveis também foram disponibilizadas para realizar exames modernos na detecção de pessoas acometidas pela doença. O atendimento dos cidadãos acontecem em praças públicas com estruturas montadas para oferecer serviços de forma gratuita.
“Ter motivação humanitária é o principal, tem que gostar de pessoas e gostar de cuidar de pessoas, esse é o principal. Tem que ter o critério técnico, óbvio…tem que ter dois anos de experiência na função…”, relatou Vinícius sobre os critérios para se fazer parte do Médicos Sem Fronteiras.
A organização pode ficar em Patos até o final deste mês de julho, pois a pandemia está sendo contida e os Médicos Sem Fronteira devem ir para outra região do Brasil, ou mesmo do mundo, que precise da entidade e dos seus serviços humanitários relevantes.