Diretor da UFCG diz que convênio com a Prefeitura de Patos para a castração de animais deve ser assinado nos próximos dias
Nossa opinião
- Tem razão o diretor do Centro de Saúde e Tecnologia Rural da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos de esperar pela assinatura do convênio para prestar este importante serviço para a cidade de Patos. Os antecendentes não recomendam confiar na administração municipal. Vejamos o que disse Rafael Dantas, representante da Ong Adota Patos, em nota em que comenta a suspensão do projeto de castração: “A prefeitura por sua vez entraria com dois médicos veterinarios e os insumos para castração de cães e cadelas em situação de rua. Parte foi cumprida, contratados dois médicos veterinarios. Os insumos vinham a conta gotas e insuficientes, quando não vinham diferentes do material correto a ser utilizado. Buscamos de tudo para solucionar o problema, inclusive até comprar material sem ter condições financeiras para tal. Como não houve retorno por parte dos responsáveis, nós decidimos exigir que fossem colocadas em contrato as obrigações das partes e assim retomaríamos os procedimentos.
- Diga-se de passagem que a parceria durou pouco mais de um mês, justamente pela falta de insumos necessários e essenciais para realização das CASTRAÇÕES. Foi então que fomos pegos de surpresa com a retirada dos veterinários e o pedido de devolução dos equipamentos cedidos á ong.”
- Sabendo disso Sérgio Ricardo não pode envolver a instituição que dirige num projeto que pode ser frustrado pela falta daquilo que é essencial, o material de trabalho, os insumos. O Centro se dispõe a dar esta importante contribuição para ajudar na solução de um problema que aflige há anos a população de Patos, mas não pode ingressar em aventuras.
- Vamos aguardar para ver se a administração municipal está, realmente, resolvida a resolver o problema.
- E que a população fique na expectativa. Se a prefeitura não resolver o problema, os prejudicados de qualquer forma pelos animais soltos nas ruas só terão um caminho, recorrer à Justiça. E cobrar indenização pelos prejuízos que sofrerem. (LGLM)