A desistência do Esporte Clube de Patos representa mais do que uma decisão esportiva, mas o momento de crise financeira do clube para disputar o Campeonato Paraibano da Segunda Divisão.
Sem Gol de Placa, programa extinto pelo Governo da Paraíba, e sem as receitas de patrocinadores e da bilheteria, o alvirrubro vê cair por terra, não só a tentativa de conquistar pela quinta vez a competição, mas de se recolocar no mais alto cenário do futebol do estado, e tentar refazer o seu trabalho para permanecer na elite.
As dificuldades para viabilizar economicamente o clube refletem também na formação do elenco, uma vez que alguns jogadores da base teriam que ser utilizados para mesclar com a experiência de jogadores mais rodados no elenco, o grupo que disputaria o estadual.
Ao longo de todo esse período de preparação, foram mais incertezas que soluções, embora a diretoria tenha dentro de suas limitações, se articulado para dar uma resposta ao anseio de seu torcedor, que sonha em ver o esporte de volta a elite, para reviver o clássico dos maiorais do Sertão com o Nacional.
O Esporte fora da segunda divisão termina sendo uma má notícia não só para ela Esporte, mas para o futebol patoense como um todo, pois os grandes tempos vividos na nossa história, quando os grandes do nosso estado respeitava por demais os dois clubes da cidade, foram vivenciados quando Nacional e Esporte formavam grandes equipes.
Assim, 2021 será mais um ano de frustração para o futebol patoense, e com o prenúncio de um 2022 inteiro, no caso específico do Esporte, para buscar u novo projeto que o traga de volta a elite do nosso futebol.
