O presidente Jair Bolsonaro anunciou a criação de uma espécie de bolsa de R$ 400 destinada à categoria para compensar a alta do diesel
“Caminhoneiro não faz nada com R$ 400, com diesel na média de R$ 4,80. Os R$ 400 propostos pelo presidente não atendem as demandas dos caminhoneiros. Manteremos nossas demandas e greve em 1º de novembro”, afirmou o organizador da paralisação de 2018, Wallace Landim, conhecido popularmente como Chorão.
Em outra ocasião, o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) já havia dito ao Metrópoles que a categoria estava no limite e que, agora, era “preciso lutar pela sobrevivência”.
Além do auxílio anunciado pelo mandatário da República, a Câmara dos Deputados aprovou, neste mês, projeto que muda o cálculo da tributação, na tentativa de reduzir os custos da gasolina e do diesel. A proposta, que agora corre no Senado, determina que o ICMS cobrado em cada estado será calculado com base no preço médio dos combustíveis dos dois anos anteriores.
Para economistas, entretanto, a medida não ajudará a longo prazo e deve apenas “mascarar” o real preço dos combustíveis.
Nossa opinião
- As ideias eleitoreiras de Bolsonaro vão terminar se virando contra ele. O anúncio de uma auxilio de R$ 400 mensais para os caminhoneiros já teve uma resposta da categoria: “caminhoneiros não querem esmola, querem dignidade”. (LGLM)