No próximo domingo, dia 24 de outubro, a cidade de Patos estará aniversariando. São 118 anos de muita luta, trabalho, empenho e dedicação dos seus filhos nativos e adotivos para tornar a “Morada do Sol” num lugar progressista e agradável para se residir. Considerada como a Rainha das Espinharas, pelo desenvolvimento alcançado, Patos tornou-se Cidade Metrópole, abrangendo o expressivo número de 24 municípios.
Em relação a evolução política e administrativa do município onde hoje se encontra edificada a cidade de Patos, tudo começou em 09 de maio de 1833, quando em sessão extraordinária o Conselho da Província aprovou o projeto de elevação da Vila Imperial de Patos, cuja instalação aconteceu em 22 de agosto. A partir deste momento, considerado como a sua “emancipação política” foi criado o município, seu limite territorial e a sua câmara de vereadores constituída por José Dantas Correia de Góis, Jerônimo José da Nóbrega, João Raimundo Vieira, Bernardo Carvalho de Andrade, João Machado da Costa, Francisco Gomes Angelim e Manoel Cardoso de Andrade.
Outro momento importantíssimo na política e administração de Patos, foi a sua transformação de vila na condição de cidade.
A iniciativa deste ato coube ao deputado José Campello de Albuquerque Galvão, que foi parlamentar por várias legislaturas (24ª, 25ª, 26ª e 27ª da época da Monarquia e da 3ª, 4ª e 5ª da República).
A Lei em referência se originou de uma proposição apresentada à Assembleia Legislativa, em sessão ordinária de 05 de outubro; que, naquela época era presidida pelo Dr. Manoel Dantas Correia de Góis.
O projeto levou o nº 02 e foi aprovado em 1ª discursão na sessão do dia 07; e, quando do 2ª discursão em 15 de outubro, ocuparam a tribuna para defendê-lo, tanto o seu autor, como o também deputado Enéas Pedro de Sousa, parlamentar ligado a Patos por laços familiares.
Finalmente, em 24 de outubro de 1903 (na 4ª legislatura da República) a Lei de nº200 foi aprovada e sancionada pelo Presidente do Estado da Paraíba, Desembargador José Peregrino de Araújo.
A presente Lei foi publicada no Correio Official do Estado da Parahyba do Norte, Anno X, Nº 454, datado de 29 de outubro de 1903.