Raposa tomando conta de galinheiro! Veja novos vídeos!

By | 21/11/2021 11:16 am

(Luiz Gonzaga Lima de Morais, jornalista e advogado)

Resultado de imagem para Raposa tomando conta de galinheiro. Tamanho: 174 x 170. Fonte: mataromaemfoco.blogspot.com

A carne que você compra no mercado de Patos tem duas procedências Uma parte, geralmente vendida pelos marchantes mais tradicionais, é a carne do “boi do pasto”, ou seja, o boi criado na região e abatido no Matadouro local.

A outra parte é a chamada “carne resfriada”, proveniente de outros estados, principalmente, vendidas em frigoríficos, mas também em tarimbas no Mercado da Carne. Esta “carne resfriada” era o que antigamente se chamava “do boi de Minas”, vista com certa reserva pelos consumidores pois, segundo se dizia proveniente de gado criado com hormônios, como os hoje tão comuns frangos de granja.

Os marchantes que adquirem o gado criado na região têm que se submeter a matá-lo no Matadouro local, cujas condições precárias de funcionamento têm sido acusadas de provocar grande prejuízo a estes empresários.

Segundo alguns marchantes com que conversamos, na nossa última ida a Patos, no Matadouro não há água disponível para os trabalhos e para a bebida dos animais, não há galpões sombreados para a contenção dos animais antes de serem abatidos, o que termina provocando desidratação dos animais e perda de peso, com o consequente prejuízo para eles. Além de outros problemas. Segundo nos informaram teve marchante que chegou um boi inteiro por conta das más condições do Matadouro.

Com relação às más condições do Matadouro, apesar de ressaltarem o empenho do atual secretário de Agricultura, Ferré Maxixe, se deveria ao fato de nos últimos tempos, o Matadouro vir sendo dirigido ou por empresários que distribuem “carne resfriada” ou por pessoas por eles indicados, e que não têm nenhum interesse em manter o local em boas condições, o que favoreceria os seus concorrentes. Seriam “as raposas tomando conta do galinheiro”.

Os pequenos empresários com quem conversamos pedem a atenção do prefeito Nabor Wanderley para a questão, no sentido de providenciar melhores condições de funcionamento do Matadouro e de designar para o local pessoas isentas, que não tenha interesse em beneficiar ou prejudicar A ou B.

Que me perdoem se cometi algum erro na abordagem do assunto, pois sou apenas genro de um marchante, que não cheguei nem a conhecer, e cujo nome foi atribuído, por lei, ao Matadouro, embora esta informação não seja exibida no seu frontispício.

Veja os vídeos

 

“Post scriptum”:

Segundo informações que recebemos, a matéria teve repercussão favorável não só entre os marchantes que abatem “boi do pasto”, como entre os criadores de gado da região, que se ressentem de prejuízo com os animais que vendem para pagamento no abate. Todos esperam providências da administração municipal para dar ao Matadouro as condições que exige, já que só as taxas de abate rendem em torno de cem mil reais por mês à administração municipal. (LGLM)

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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