(Jozivan Antero – Polêmica Patos)
O Rio Espinharas, que é formado pelo Rio da Cruz e o Rio da Farinha, é o principal rio da região e corta grande parte da zona urbana da cidade de Patos em várias localidades. O Rio Espinharas se tornou um grande esgoto a céu aberto no período de estiagem, mas é aguardado com muita esperança a época das chuvas que renovam a paisagem e trazem alegria aos sertanejos.
Ocorre que o período chuvoso pode trazer muitos transtornos para todos os cidadãos que residem nas proximidades do leito do Rio Espinharas, pois grande parte do leito está tomado por grandes árvores, principalmente algarobas.
A ocupação desordenada do leito do Rio Espinharas por árvores é facilmente observada por cidadãos que trafegam sobre as pontes localizadas nos bairros Monte Castelo, Santo Antônio, São Sebastião e Vitória. Os cidadãos temem que as árvores possam causar obstrução da água e as margens sejam invadidas causando problemas de inundações e alagamentos.
O Rio Espinharas vem sofrendo muito nos últimos anos, seja por ocupação ilegal das suas margens, pelo despejos de esgoto in natura no seu leito e por ausência de retirada das árvores que podem causar problemas de obstrução.
Caberia ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA) e a Secretaria de Meio Ambiente do Município de Patos promover ações para recuperar o leito do Rio Espinharas e ter medidas enérgicas para evitar tal situação, porém, até o momento, nenhum dos órgãos vem se posicionando publicamente sobre a degradação do rio.
Nossa opinião
A preocupação é pertinente e já foi manifestada pelo vereador Jamerson Ferreira, nas redes sociais, alguns dias atrás. O assoreamento do Rio Espinharas e a infestação de algarobas pode trazer sérios problemas para Patos no caso de uma cheia de grandes proporções naquele rio. O que não é dificil de acontecer em um ano de inverno normal, superior aos que temos tido nos últimos anos. Num pé dágua como o que aconteceu em algumas cidades da Bahia, poderíamos ter uma verdadeira calamidade. (LGLM)