Lula e Carlos Siqueira, presidente do PSB, tiveram uma conversa ruim nesta terça-feira (21/12)
Ricardo Stuckert/Divulgação
Haddad sente que, agora que topou ser candidato, não é justo com ele que tenha de retirar a candidatura. Já França diz que a postura inflexível de sequer discutir essa possibilidade mostra uma falta de disposição do PT de solucionar o impasse.
Segundo interlocutores de França, ele quer que ao menos seja estabelecido um critério para decidir qual dos dois será o candidato. Um possível critério poderia ser que, num determinado momento, abril, por exemplo, seguisse a candidatura que estivesse mais à frente nas pesquisas.
Nesta terça-feira, França expôs publicamente a discordância, tuitando prints comparando os votos que ele e Fernando Haddad tiveram em 2018 em São Paulo. Naquele ano, França teve 10 milhões de votos no estado na disputa pelo governo do estado, perdendo por pouco para João Doria. Já Fernando Haddad, candidato a presidente, teve, como candidato a presidente, 7,2 milhões de votos no estado.