(Jozivan Antero – Polêmica Patos)
Pelas ruas do centro da cidade de Patos os cidadãos estão estranhando a movimentação constante de trabalhadores e de demarcações em trechos das avenidas que terão estacionamento pago, a chamada zona azul.
A empresa Rizzo Park, que ganhou a licitação para explorar o serviço de estacionamento pago, continua cadastrando motoristas e realizando atividades apesar da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STtrans), bem como a própria Prefeitura Municipal de Patos, afirmar e tornar público em Diário Oficial que cancelou o contrato.
A celeuma está se dando porque, de acordo com informações, a Rizzo Park não teve oportunidade de defesa diante do cancelamento do contrato unilateral por parte da gestão municipal. Ainda não se sabe o que aconteceu nos bastidores para a decisão da Prefeitura de Patos e a empresa relata que está completamente legal junto da burocracia estatal necessária.
Após a Rizzo Park vencer a licitação, ter a sua homologação publicada em Diário Oficial do Município de Patos, dias depois, a gestão municipal disse que encontrou inconsistência na documentação da empresa e publicou o cancelamento do contrato. O fato gerou várias especulações, porém, sem um esclarecimento oficial.
Em trecho de nota publicada, a empresa relata: “…na cidade de Patos vem buscando a plena implementação dos seus serviços, pois foi vencedora da Concorrência, contudo diante da revogação desta contratação, de forma equivocada, conforme restará comprovado na oportunidade de apresentação de sua defesa, que certamente restabelecerá a contratação e os procedimentos anteriores, pois todos de se encontram dentro da legalidade, tendo a certeza que as autoridades certamente chegarão a esta decisão”.
O caso poderá ir para a esfera judicial. Os cidadãos patoenses estão em busca de solução em definitivo, pois se cobra solução para a falta de estacionamento rotativo pelas ruas do centro da cidade.
Nossa opinião
Ninguém se admire se a empresa Rizzo obtiver na Justiça a recomposição do contrato com a Prefeitura uma vez que foi esta que deu causa à anulação. Ou no mínimo que a empresa seja indenizada pelas despesas que fez até agora para a implantação da zona azul. (LGLM)