Policiais e Bombeiros militares não aceitaram proposta do governador João Azevêdo

By | 15/01/2022 8:39 am

Em contato com a reportagem do Patosonline.com, na tarde desta sexta-feira (14), o presidente da Ong Abolição Militar, Silvano Morais reafirmou a informação de que os Policiais e Bombeiros Militares a Paraíba não aceitaram a proposta do governador João Azevedo (Cidadania) contra a manifestação legal que está sendo realizada pelos oficiais em todo o estado por direitos trabalhista e fim de projeto que prejudica toda a categoria da segurança pública.

Silvano Morais disse que viu em vários sites que os militares haviam aceitado uma proposta oferecida pelo governador, mas ele negou a informação e confirmou que os agentes seguem em manifestação pelos seguintes direitos que estão sendo negados e retirados da categoria.

Os oficiais querem subsídios, risco de vida, paridade, integralidade, plano de cargos e carreira e remuneração. Mas os oficiais não aceitaram a proposta.

Segundo Silvano, a PM-PB tem dez entidades de luta por direitos, mas o governador só recebe cinco delas para conversar. Ele não recebe a ONG Abolição Militar, o Clube Militar, a AMEP e outras.

“Toda a multidão que estava na assembleia votou contra a nova proposta do governo. Apenas dois votos foram positivos. Então eu estou usando este espaço para lamentar que uma instituição o policial militar esteja sendo assassinado e sequestrado. A cidade de Patos está a Ilha do Terror. Não é greve, mas a polícia precisa de mais de 12 mil homens, mas os policiais não querem mais. Todo setor de segurança pública recebe pelo risco de vida, menos o policial militar. Não temos plano de cargo, carreira e remuneração. Esta é a nossa realidade, é isso que estamos reivindicando e foi por isso que dissemos não à proposta do governador”, explicou Morais.

Ainda segundo ele, apenas uma entidade disse sim à proposta de João Azevedo, e, erroneamente, parte da imprensa está divulgando que os Militares aderiram à vontade do governador, mas Silvano garantiu que não é verdade e que os oficiais seguem em manifestação legal pelos seus direitos.

Nossa opinião

Os policiais militares têm toda a razão. A violência que eles têm que combater só faz aumentar e as condições de trabalho deles só faz piorar. João Azevedo é responsável direto por esta situação, já que ele era o principal executivo da administração do seu padrinho Ricardo Coutinho. Era João quem realmente administrava o Estado. E agora, às vésperas de uma eleição tenta se aproveitar disso. Ele vai dar uma de bonzinho e terminar atendendo pelo menos parte das reivindicações dos militares para tentar ganhar o voto deles e dos seus familiares. Alegará que melhorou as condições de vida deles, quando na realidade a situação chegou ao ponto em que está porque ele próprio contribuiu para isso, quando “casava e batizava” no Governo de Ricardo Coutinho. (LGLM)

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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