A ida para o União Brasil, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprove a fusão das siglas, poderia ser interessante para os objetivos eleitorais de Moro
(Bernardo Lima, Estagiário sob a supervisão de Cida Barbos e Raphael Felice, postado em 20/01/2022)
Pré-candidato à Presidência da República, o ex-ministro Sergio Moro virou sonho de consumo do União Brasil — fusão do DEM com o PSL — para a corrida ao Planalto. Filiado ao Podemos desde 10 de novembro do ano passado, o ex-juiz e seu partido vêm encontrando dificuldades para fazer o nome dele decolar e para costurar acordos por palanques eleitorais nos estados.
Além de mais recursos para investir na campanha, Moro teria mais tempo de propaganda na tevê e no rádio. Dessa forma, em tese, haveria condições de ele tentar romper a polarização Lula/Bolsonaro. Ele, inclusive, é o pré-candidato que mais se encaixa no perfil “antibolsolula”.
A possibilidade é vista com otimismo na bancada pró-Moro dentro do União Brasil. O deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP), por exemplo, entende que o ex-juiz é o candidato da terceira via com mais chance de tirar Bolsonaro do segundo turno e derrotar Lula. “É um nome que tem a simpatia de dirigentes e políticos do partido. A gente precisa fazer um esforço para que o país possa reencontrar o caminho do sucesso e achar uma alternativa que seja a melhor solução, não a menos pior”, argumentou. “Eu tenho defendido a candidatura dele desde que se colocou como um possível pré-candidato. Moro defende as nossas pautas, nossas bandeiras, que pensamos em 2018 e, infelizmente, o governo Bolsonaro não nos entregou”, acrescentou.
Nossa opinião
Claro que o PODEMOS vai espernear, mas a candidatura de Moro seria muito mais viável pela UNIÃO BRASIL, que tem a oferece capilaridade para a campanha, com uma estrutura partidária robusto, muito dinheiro dos fundos eleitoral e partidário, além de bom tempo de rádio e televisão. Diante do União Brasil, PODEMOS é nanico e pobre. Para ele, uma vaga de vice é até um luxo. (LGLM)