Diante do medo e pavor que tomaram de conta da população e de comerciantes de Patos por conta da onda desenfreada de assaltos à mão armada, vários empresários estão tomando a iniciativa de se precaverem como podem e já partem para segurança privada por não confiarem mais nas polícias que pouco tem feito para acabar com a onda de violência.
É o caso de comerciantes da Rua Felizardo Leite, no Centro, que tomaram atitude para priorizar a segurança dos seus clientes e colaboradores contratando segurança privada para garantir segurança e liberdade para trabalhar sem medo, diante aos acontecidos que vem gerando terror e medo entre lojistas e clientes, até está causando prejuízo na queda do movimento de clientes em lojas.
Já foram pelo menos 17 assaltos confirmados em 20 dias do ano. Até o momento, ninguém foi preso mesmo sendo registrado tantos assaltos em um curto espaço de tempo e num só dia.
Os empresários temem que a situação piore ainda mais e fique fora de controle.
A Polícia Militar está em pé de guerra com o governo do estado por conta de melhorias salariais e a sensação que se tem é que a segurança pública do Estado da Paraíba ruiu nas ruas com a ausência das forças policiais.
Eles acreditam que a onda de violência pode ter ligação com a crise que a Polícia Militar da Paraíba vem enfrentando. Em Patos, a ronda diária está sendo realizada por apenas duas viaturas, enquanto que o patrulhamento de motos está sem poder ir às ruas por falta de equipamentos de proteção individual.
Outro fator que pode ter relação com a crise na segurança é a manifestação legal que vem sendo desencadeada por alguns agentes da PMPB contra o baixo número de policiais para a alta demanda, o que tem levado os agentes a recusarem fazer hora extra, tendo em vista que caiu significativamente o número de voluntários e o corte de benefícios, gratificações e outros direitos que foram adquiridos, mas que estão sendo retirados pelo governador Joao Azevedo.
A cidade está sob domínio do medo e as forças de segurança ainda não deram respostas às ações crescentes dos criminosos que estão agindo de todas as formas.
Um dos problemas registrados e confirmados pelo comando da Polícia Militar em Patos dias atrás é de que policiais estavam se negando a fazer hora extra devido o valor pago pelo Estado. Com isso, o contingente policial que já era reduzido ficou ainda mais ausente das ruas.
O resultado é este: uma onda desenfreada de crimes diversos que têm deixado a população apavorada.
O comando 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) garante que está com seu contingente funcionando, porém, sem efetivo suficiente para dar mais sensação de segurança nas ruas.