Por se tratar de um ano de eleições, os suplentes dos ministros devem respeitar algumas restrições impostas pela lei eleitoral
O presidente Jair Bolsonaro disse que vai mudar parte do seu ministério por causa das eleições de outubro. Pelo menos 11 ministros deixarão os cargos para concorrer no pleito. De acordo com o chefe do Executivo, as alterações serão oficializadas no Diário Oficial da União de 31 de março.
Bolsonaro também foi questionado sobre a possibilidade de escolher alguém de Rondônia para assumir algum ministério e respondeu que poderia acertar. “Tenho profundo apreço pelo Rogério. Podemos conversar”, disse, em referência ao senador Marcos Rogério (DEM-RO), cotado para assumir a Secretaria de Governo, atualmente comandada pela ministra Flávia Arruda (PL-DF), que pretende concorrer a senadora. O parlamentar é um dos principais defensores do presidente e teve forte atuação a favor do governo na CPI da Covid. A reportagem entrou em contato com o senador, mas, até o fechamento desta edição, não obteve retorno.
Por se tratar de um ano de eleições, os suplentes dos ministros devem respeitar algumas restrições impostas pela lei eleitoral. Por exemplo: de junho a setembro, não poderá haver envio voluntário de dinheiro da União para estados e municípios. Serão permitidos apenas os “recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública”, conforme versa a lei.