Governador gaúcho se reúne com lideranças tucanas nesta terça-feira (15/3), em Brasília
Doria derrotou Leite e venceu as prévias do PSDB para ser o presidenciável da sigla este ano. Mas, no entendimento de aliados do governador gaúcho, essa escolha feita apenas dentro do partido não pode ser usada na busca pelo nome mais viável quando a negociação envolve outras legendas.
A posição de “zerar o jogo” daria a Leite a chance de voltar a disputar a indicação à Presidência da República. Para isso, o governador gaúcho precisaria mostrar que é mais viável que Doria, que a senadora Simone Tebet (MS), presidenciável do MDB, e que o nome a ser trazido pelo União Brasil.
No domingo (13/3), o presidente do PSDB, Bruno Araújo, se reuniu com os presidentes nacionais do MDB, Baleia Rossi, e do União Brasil, Luciano Bivar. Segundo o dirigente emedebista, ficou acertado na conversa que as três siglas se reunião a partir de abril para “estudar critérios de escolha de um candidato único ao Planalto”.
Segundo aliados, o governador do Rio Grande do Sul entende que a proposta de “zerar o jogo” para a escolha do candidato presidencial deve partir do PSDB, e não dele próprio. Com isso, Leite quer evitar ser exposto como um “sabotador” da candidatura de Doria ao Planalto.
Como a coluna noticiou mais cedo, Leite está em Brasília nesta terça-feira (15/3) para se encontrará com aliados do PSDB na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Na conversa, essas lideranças tucanas pretendem fazer um último apelo para tentar convencer o governador gaúcho a não trocar o PSDB pelo PSD.