Informações preliminares do jornalista Vicente Conserva, da Rádio Itatiunga FM, revelaram que o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), que é o órgão interno do Ministério Público do Estado (MPE), esteve em Patos realizando ações.
Vicente destacou em sua coluna: “Uma investigação descoberta pela coluna pode balançar as estruturas do Poder Legislativo patoense em breve. Uma operação realizada pelo Gaeco em um município próximo a Patos acabou resultando em outra investigação agora envolvendo ex-parlamentares da Capital do Sertão. O rolo é grosso e pode render até várias prisões. Vários ex-vereadores já teriam sido ouvidos”.
O Polêmica Patos foi em busca de mais detalhes e descobriu que casas de ex-vereadores e também de mandatários atuais chegaram a ser visitadas. O computador de um programador de sistemas de informática também foi apreendido, porém, nenhum detalhe da operação foi revelado.
A operação mira esquemas de possíveis “mensalinhos” e pode ter gravações envolvendo vereadores que, na época, chegavam a exigir dinheiro para manter posições de conciliação e acomodação na base de prefeitos.
Um mototaxista que teria sido ouvido sobre questões das investigações por prestar serviços de “motoboy” na época para a Câmara Municipal de Patos também foi ouvido. Desde então, o trabalhador não foi mais visto na cidade.
O ex-vereador e ex-prefeito de Patos, Dr. Ivanes Lacerda (em memória) chegou a expor os esquemas chamados de “mensalinho”, porém, nunca citou nomes dos corruptos e corruptores envolvidos.
Nossa opinião
Há muito tempo que se tem conhecimento da existência deste famoso mensalinho, pagamento mensal de um determinado valor para os vereadores da base do prefeito. Entra prefeito e sai prefeito e a prática, segundo se diz, continuaria. E se não bastasse o mensalinho, alguns vereadores ainda cobrariam um determinado valor a cada votação importante para o prefeito de plantão. Até hoje, entretanto, nunca tinham sido apresentado provas desta prática, embora alguns prefeitos tenham tentado se insurgir contra elas, recusando a pagar estas vantagens. Mas não apresentaram provas nem conseguiram abolir a prática. Será que agora, o Ministério Público conseguiu alguma prova? Será que o fato vai ser provado e alguem vai ser punido? Haja Lexotan! Vamos esperar para ver! (LGLM)