O pré candidato a deputado federal, vereador Jamerson Ferreira, filiado nos últimos instantes ao PSC, presidido nacionalmente pelo ex senador Marcondes Gadelha, estaria a serviço do projeto de eleição do deputado suplente, Leonardo Gadelha, filho e herdeiro político de Marcondes. Se verdade, o vereador estreante na Câmara Municipal de Patos certamente estaria a cometer estelionato eleitoral, pois, ao se submeter ao jogo dessa natureza, trairia violentamente os eleitores que votaram e acreditaram nele.
O mais grave, nesse contexto, seriam as condições financeiras que o vereador estaria recebendo do Partido para tal empreitada. Consciente de que dificilmente teria condições de se eleger, tendo em vista a falta de votos, o parlamentar mirim, crente que terá uma votação considerável nas eleições de outubro, estaria a contribuir para que o Partido possa eleger o maior número possível de candidatos, no caso, o deputado Leonardo Gadelha, suplente em exercício.
Ao filiar no PSC, e aceitar esse jogo de cena, o vereador, Jamerson Ferreira, no entendimento de analistas locais da política das Espinharas, não avaliou que o projeto pode se configurar como traição aos eleitores de Patos, que por sua vez, rejeitaria ser usado para atender interesses subterfúgios do edil patoense.
O que se espera, é que Jamerson esclareça com absoluta transparência essa especulação de bastidores que hora vem sendo debatida por toda cidade.
Também há de se considerar, caso haja veracidade em tais especulações, que o vereador receberá para tal empreita, valores financeiros do Fundo Eleitoral que financia candidatos a deputados federais pelas legendas que possuem registro no Tribunal Superior Eleitoral. Não há crime algum em o vereador receber sua parte como candidato. O que ele precisa ficar atento é que a população ficará sabendo que ele possui condições financeiras e não aceitará mais a ideia vendida que é um candidato por idealismo vocacional. Essa fantasiosa versão não encontrará abrigo junto ao eleitorado. Há também quem diga que na avaliação do vereador, Jamerson Ferreira, ele poderia ultrapassar os 3 mil votos, fazendo acirrada disputa com o já deputado, Hugo Motta.
Dentro do espírito democrático, o BLOG SE LIGA NO LOBO abre o espaço para manifestação que assim entender de fazer, e deve fazê-lo, o vereador, Jamerson Ferreira. O pior é manter uma candidatura com farsa, uma vez que o objetivo é somar votos para completar eleição de uma terceira pessoa. Essa discursão deve ser aberta, discutir com o eleitor, agir com franqueza de caráter. Comunicar quais os interesses que circundam esse complicado imbróglio com interesses subterfúgios. O sr. Jamerson Ferreira, poderá enterrar sua carreira política no próprio nascedouro. Uma liderança, para ser constituída, precisa estabelecer princípios e posições que estejam acima sempre de interesses
Nossa opinião
Por que será que esta matéria visou específicamente Jamerson Ferreira? Na Paraíba há vagas para apenas doze deputados federais e deverá uns cem candidatos para estas vagas. Todos eles estão na mesma situação de Jamerson. Muitos deles não têm a menor chance de se elegerem. Mas isto acontece em todo o mundo. Há muitos mais candidatos nas eleições proporcionais do que o número de vagas disponíveis. Faz parte do processo democrático. Há partidos que não têm a mínima chance de fazer nem um deputado estadual, mas apresentam candidatos que aproveitam a campanha eleitoral para apresentar a mensagem política do partido. É da essência do processo proporcional os votos dos menos votados servirem para completarem o quociente eleitoral necessário para eleger parlamentares. Como estratégia, os partidos lançam o maior número possível de candidatos, já que juntos conseguirão juntar um maior número de votos e, se alcançam o quociente eleitoral, elegerão os candidatos mais votados dentro da quota que alcançarem. O fato de o partido investir o Fundo Eleitoral em todos os candidatos justifica a existência do Fundo Eleitoral, à luz da legislação. Consequentemente, a candidatura de Jamerson Ferreira é tão legítima quanto a de todos os candidatos que tentarem se eleger ou ajudar o seu partido nas próximas eleições. Ao investir na candidatura, não só de Jamerson como de todos os outros seus candidatos, o partido não está fazendo mais do que a sua obrigação. Como a legislação não estabelece limites individuais de distribuição do fundo partidário, nada impede que um candidato receba de todas as formas mais apoio do que outro. O PSC está no seu direito de ajudar todos os seus candidatos para eleger aquele que tem mais chance de se eleger, seja ele quem for. Além do mais, Jamerson é um profissional de imprensa, digno e independente, e como político tem honrado o mandato que o povo de Patos lhe concedeu. E tem sido muito mais correto com os seus eleitores do que algumas outras lideranças que estão servindo de cabos eleitorais para candidados de fora que não tem nenhum compromisso com a nossa cidade. Afinal, a quem interessa este ataque dirigido diretamente à candidatura de Jamerson Ferreira, quando ele está na mesma situação de dezenas de outros candidatos na Paraíba e de centenas em todo o Brasil, exercendo o seu legítimo direito de ser candidato? (LGLM)