(Luiz Gonzaga Lima de Morais, jornalista e advogado, divulgado no Notícias da Manhã, da Espinharas FM)
A realização do Patos Moto Fest, no último final de semana, mostrou mais uma vez que o turismo de eventos é outra alternativa para o desenvolvimento da nossa cidade.
Patos tem seu favor a situação geográfica central com relação aos três Estados, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A isso deve seu comércio pujante, o fato de ser um centro de saúde para todo o Sertão e ser o grande centro universitário em que se constituiu. São estes, três dos principais pilares do desenvolvimento de nossa cidade.
A isso se junta o turismo de eventos. Como temos poucos pontos turísticos de edificações históricas, atraímos visitantes com as nossas festas. Na área religiosa temos visitação à Cruz da Menina, a Festa de Pentecostes, a Festa de Setembro. Na área de cultura musical temos o nosso São João, hoje infelizmente “assertanejado”, além de uma festa que a cada ano se firma mais no nosso calendário de turismo de eventos, o Patos Moto Fest. A festa que a cada ano atrai mais gente, junta os shows de rock e os desfiles de motocicletas e motoqueiros que acorrem de todo o país.
O evento tem se mostrado a cada ano mais importante e quem o curtiu este ano, saiu daqui cada vez mais empolgado pelo evento. Uma excelente programação e um organização impecável. E o comércio e serviços satisfeitos com a movimentação que o Patos Moto Fest proporcionou à cidade.
Queremos parabenizar os criadores e atuais organizadores do evento, a administração municipal pelo apoio que deu para a sua realização e os parceiros que deram o suporte ao evento que não tem nenhum interesse financeiro, mas apenas proporcionar entretenimento para a juventude e curtidores do rock de toda a região.
O sucesso do Patos Moto Fest indica que temos que investir na área de turismo de eventos. E, por oportuno voltamos aqui a uma sugestão que demos algum tempo atrás.
Por que não preservamos o sentido tradicional do nosso São João, dedicando-o exclusivamente à música e artistas legitimamente nordestinos e não criamos uma outra festa musical, exclusivamente, para o “o sertanejo”, o samba e outros ritmos afins? Poderíamos fazer um festival dedicado a estes ritmos, por exemplo, na semana em que se comemora o aniversário da cidade. Atrairiamos para este festival os que curtem estas músicas e ao mesmo tempo preservaríamos os ritmos nordestinos para os que gostam de ouvi-los e dançarem ao seu som, durante as festas juninas.