(Por Walter Santos, no Wscom, em 21/09/2022)

Baixo nível é o mínimo da expressão que se apresenta para traduzir o comportamento absolutamente inaceitável da campanha e do candidato Ricardo Coutinho no trato da candidata Pollyanna Dutra, cujo desempenho na disputa até surpreende.
Envolver situações particulares e familiares da candidata, tipificá-la em tom político e ideológico agressivo, irreal, mentiroso não condiz com a história real da candidata, personagem de perfil progressista e até de diálogo fácil com significado de Lula, por exemplo, tudo isso remete à desaprovação adotada por Ricardo que, agindo assim, denota real medo de perder a disputa para Pollyanna.
Há que se levar em conta a conjuntura real em torno do ex-governador porque a dados de hoje ele se mantém impugnado, sem abrigo legal, portanto, encarar tal situação diante de uma candidata em franca ascensão nem por isso justifica tamanha baixaria.
Se reparar direito foi a mesma situação adotada por João Campos na campanha da Prefeitura do Recife adotando mesmo procedimento em relação à Marília Arraes, hoje favorita na disputa do Governo de Pernambuco.
Em síntese, o PT e Ricardo Coutinho agem agressivamente, injustificadamente ainda precisando conviver com a hipótese mesmo remota dela surpreender na atual disputa para o Senado. No jogo político, não vale tamanha agressão pois assim mais se afunda.
Comentário nosso
Desesperado com a iminência de ter sua candidatura impedida pela Justiça, Ricardo passa a atacar a uma candidata que certamente honrará o nosso Estado por sua história de vida pública. Eu mesmo estava inclinado a votar em Ricardo, mas diante da possível impossibilidade de sua candidatura entendo que Pollyanna é a melhor candidata para quem entende que precisamos fazer uma mudança drástica na nossa representação no Congresso e na Assembleia. O bolsonarista Efraim Filho nos decepcionou ao declarar seu voto no atual presidente. (LGLM)