Com as articulações ocorrendo em pleno vapor na Paraíba, na campanha eleitoral para o governo do estado, ganhar as eleições agorapassou a ser um grande desafio para o governador João Azevêdo, primeiro lugar na disputa pelo palácio da redenção, na disputa contra Pedro Cunha Lima, (PSDB).
Depois do anúncio da adesão por parte do senador e ex-candidato do MDB, Veneziano Vital do Rego, e do ex-candidato ao senado, Sérgio Queiroz, do PRTB, a Paraíba começa a assitir uma espécie de junção de forças na tentativa de derrotá-lo no pleito de outubro.
O segundo turno começa com uma vantagem teórica e apenas referencial superior a 343 mil votos, uma vez que o segundo turno é uma nova elçeição e poderemos ter inclusive eleitores que optaram por João e Pedro mudando de opção, o cenário de equilíbrioo começa a ser desenhado com as adesões anunciadas a Pedro Cunha Lima.
Por outro lado, o apoio não anunciado de Nilvan Ferreira, e de outras lideranças ligadas ao presidente jair Bolsonaro, (PL), devido a não declaração formal de apoio de Padro a candidatura bolsonarista, surpreendeu alguns, mas nem tanto a outros, que esperavam uma sinalização por parte do candidato do PSDB na corrida presidencial.
Perguntas como quanto representa o apoio de Veneziano, Sério Queiroz, e outras lideranças, ou mesmo quantos eleitores de nilvan votarão em Pedro no segundo turno, bem como os que deixarão de votar nele por não declarar o seu apoio a Bolsonaro, continuam momentaneamente sem resposta, pois ainda não temos uma pesquisa de intenção de voto que retrate essa realidade.
Sem contar a incerteza quanto a posição do Republicanos, partido mais representativo da base de João Azevêdo, que pode participar de uma frente de apoio a Pedro Cunha Lima no segundo turno e levar votos preciosos em direção ao candidato do partido tucano.
No entanto, além das adesões, importante salientar a importância do empenho dessas lideranças em direção a Pedro nesses 20 dias finais de campanha, algo que pode ser decisivo este ano, pois adesão sem trabalho, muitas vezes, representa apenas uma mera formalidade política.
Outros também perguntam quantos eleitores de Veneziano, Sério Queiroz e de outras lideranças já anunciadas não serão persuadidos pelo seus apoios a Pedro, ou mesmo quantos eleitores de Nilvan não se dividirão entre João e Pedro, em função da neutralidade do ex-candidato do PL.
Por outro lado, João Azevêdo tem em seu favor o apoio logístico de mais de 170 prefeitos, deputados federais e estaduais eleitos e no exercício de seus mandatos, vereadores e outras lideranças políticas do estado, embora pergunta-se por que esses apoios não foram determinantes para uma vitória já na primeira fase do processo eleitoral.
O fato é que a eleição está aberta, pois a boa vantagem de João Azevêdo no primeiro turno, pois em termos percentuais representa quase 16% dos votos válidos, e é menos da metade dos quase 36% que votaram nos outros candidatos, e que representa mais de 792 mil paraibanos.
Sem contar eleitores que votaram branco, nulo ou se abstiveram na primeira parte do pleito, e que alguns deles poderão votar no segundo turno, e ajudar na definição do processo, juntamente com eleitores que votaram e que não terão a oportunidade de repetir o voto nesse segundo turno.