Entre os principais pontos estão: aumento salarial para todos os servidores, piso dos professores e dos Agentes de Saúde e de Combate às Endemias, bem como piso da enfermagem, pagamento do terço de férias, pagamento do Previne Brasil, 14° salário dos ACS e ACE, implantação das progressões horizontais e verticais, adicional noturno integral, isonomia salarial, dentre outros, foram alguns pontos da pauta entregue a gestão Nabor e ignorada até essa data.
No tocante à Secretaria de Educação do Município, a gestão paga um terço de férias aos professores, no entanto, tem deixado de fora os auxiliares de serviços, técnicos administrativos, merendeiras, vigias e motoristas. Com tal atitude, existe discriminação entre as categorias.
O fato dos servidores que têm nível superior e estão recebendo um salário mínimo é uma pauta cada vez mais urgente para ser analisada pelo prefeito. Condutores de ambulância, músicos, vigilantes, garis, pedreiros, serventes, eletricistas, coveiros, operadores de máquinas, entre outras categorias, que têm como base o salário mínimo, estão há vários anos sem ter ganho real nos vencimentos que se encontram gratificações congeladas.
Existe uma insatisfação generalizada por parte dos servidores públicos do Município de Patos, sejam aqueles que têm como base o salário mínimo ou aqueles que recebem acima, mas estão com gratificações congeladas e tendo perdas no poder de compra e sem acompanhar a inflação.
Após a exposição, a assembleia deliberou por manifestação com mobilização na terça-feira, dia 31 de janeiro, a partir das 08h00. O Sindicato dos Funcionários Públicos do Município de Patos e Região (SINFEMP) quer discutir a situação com o prefeito Nabor Wanderley e não se descartou a possibilidade de greve no município.
Ficou definido que o dia 15 de fevereiro será o prazo limite para que o prefeito Nabor possa apresentar uma proposta concreta, pois desde a última reunião que os servidores aguardam um posicionamento do gestor.
“As reuniões ocorreram com representante dos servidores, sindicato e o Secretário de Administração, onde foi fixado um prazo de 45 dias para serem recebidos pelo prefeito, mas isso não aconteceu. Reunimos o ano passado e, no entanto, a palavra não foi cumprida pela gestão”, reclamou Carminha Soares, presidente do SINFEMP.
José Gonçalves, que é vice-presidente do SINFEMP e vereador em Patos, lamentou a situação de desprezo por parte da gestão e defendeu a mobilização das categorias e defendeu a greve: “Já esperamos dois anos dessa gestão e até agora as reivindicações não foram atendidas em sua maioria! Esse discurso de dizer que está arrumando a casa, não cola mais “, falou Zé.