Empossados para uma nova Legislatura, senadores e deputados federais elegem o comando das respectivas casas para o biênio 2023-2024. Em disputa resolvida no primeiro turno, o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito por 49 a 32 votos. Na Câmara, Arthur Lira tem a vitória praticamente garantida e busca um recorde de votos, com adesões do PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao PL do ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro. Já no Senado, como mostrou o Estadão, a corrida se configura como um terceiro turno da eleição 2022.
Enquanto Pacheco tinha o apoio de Lula, o PL tentou emplacar o ex-ministro bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN). O senador Eduardo Girão (Podemos-CE), primeiro a discursar em plenário para apresentar sua candidatura – ele vinha “correndo por fora” -, se retirou da disputa e anunciou apoio a Marinho. Acompanhe a eleição no Congresso, decisiva para o governo Lula, que está longe de ter uma base sólida de apoiadores em ambas as casas.
Destaques
Na Câmara, a votação começou por volta das 17 horas. Além de Lira, concorrem à presidência ainda os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ) e Marcel van Hattem (Novo-RS) :
Acompanhe Ao Vivo
01/02/2023
Transmissão da TV Senado revela comentários de parlamentares durante a apuração
Em meio à votação no Senado, áudios de parlamentares vazaram durante a contagem das cédulas. Comentários como “anotou?”; “vai catando aqui”; e “primeiro voto, abre o microfone”, foram ditos em tom de agitação. Conforme a votação avançava e o nome do presidente reeleito, Rodrigo Pacheco(PSD-MG), era preferido, senadores comentavam “ah, entrou Nordeste”, em intenção de evidenciar a origem dos votos.
O mesmo era feito com a contagem dos votos ao candidato Rogério Marinho (PL-RN), no qual diziam “voltou para o Sul”. O paralelo aos Estados se refere ao eleitorado predominante nas regiões, onde o Nordeste votou majoritariamente em Luiz Inácio Lula da Silva na eleição de outubro, e o Sul preferiu o ex-presidente Jair Bolsonaro. O petista apoiou Pacheco no pleito do Senado, enquanto Bolsonaro pediu votos a Marinho. Outros comentários como “você tem que fazer a prorrogação?”; “deixa os votos aí (risos)”; “calma, fiquei nervoso”, também puderam ser ouvidos.
Ana Luiza Antunes
01/02/2023
Em discurso de vitória, Pacheco diz que será colaborativo com o Executivo, pede pacificação e critica atos antidemocráticos
Em seu primeiro pronunciamento após reeleito à presidência do Senado Federal, o senador Rodrigo Pacheco defendeu a “pacificação nacional” e fez duras críticas aos ataques golpistas que ocorreram em 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes. “Os poderes da República precisam trabalhar em harmonia, buscando o consenso pelo diálogo. O senado federal também precisa de pacificação para bem desempenhar suas funções de legislar e fiscalizar. Os interesses do País estão além e acima de questões partidárias”, disse.
Pacheco também alegou que pacificação “não significa alienação nem inflamar a população com narrativas inverídicas”. Sobre os atos antidemocráticos, o presidente do Senado afirmou que a “polarização tóxica” precisa ser erradicadas e que os acontecimentos de 8 de janeiro “não vão se repetir”. Segundo ele, os brasileiros precisam reconhecer quando derrotados e precisam “respeitar a autoridade das instituições públicas”. “Só há patriotismo se assim o fizerem.”
Pacheco ainda defendeu as prerrogativas dos senadores, tema da campanha à presidência de Rogério Marinho, a quem o parlamentar do PSD cumprimentou pela disputa. Apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o parlamentar concluiu afirmando que será colaborativo com o Poder Executivo, com o presidente da República, com os ministros de estado e as instituições de governo para “possibilitar medidas que permitam a volta do crescimento e desenvolvimento da infraestrutura nacional”.
Gustavo Queiroz
01/02/2023
Cabo eleitoral
O senador Davi Alcolumbre (União-AP) foi um dos mais ativos na campanha para reeleição de Rodrigo Pacheco (PSB-MG). Nas conversas, dialogou com o senador eleito Sérgio Moro (União-PR), que apoiou o derrotado Rogério Marinho (PL-RN). Como parte do acordo para compor a Mesa Diretora e demais espaços de poder no Senado, Alcolumbre deverá permanecer na presidência da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Casa, pela qual é iniciada a tramitação de projetos.
André Borges
01/02/2023
Voto revertido
No PSD, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG) conseguiu reverter o voto de Vanderlan Cardoso (GO), segundo aliados, mas não o apoio de Nelsinho Trad (MS) e Lucas Barreto (AP) a Rogério Marinho. Os três “balançavam” entre as duas candidaturas.
Daniel Weterman
01/02/2023
Traição anunciada
O líder do PSD no Senado (mesmo partido de Pacheco), Nelsinho Trad (MS), saiu do plenário no meio da contagem dos votos, quando percebeu que o candidato que ele apoiou, Rogério Marinho (PL-RN), seria derrotado. Com a traição, Trad perderá a liderança da bancada. O cargo agora será ocupado por Otto Alencar (BA), aliado de Pacheco.
Daniel Weterman
01/02/2023
Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado
Com apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Rodrigo Pacheco (PSD) foi reeleito presidente do Senado e derrotou o ex-ministro Rogério Marinho (PL). O atual presidente da Casa recebeu 49 votos, ante 32 conquistados pelo adversário. Amanhã, o Senado se reúne novamente para definir o restante da composição da Mesa Diretora.
01/02/2023
Senadores encerram votação e dão início à apuração
Mesa Diretora do Senado encerrou a votação para a presidência da Casa e autorizou a abertura das urnas para a contagem dos votos. Candidatos precisam de 41 votos para concluir o processo em primeiro turno.
01/02/2023
Eleição para presidência do Senado vira teste para governo Lula
01/02/2023
Chico Alencar acusa oposição de apoiar ataques golpistas de 8 de janeiro
O discurso do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), candidato à presidência da Câmara dos Deputados, foi marcado por vaias da oposição ao governo Lula, que proferiam críticas ao presidente. Em meio aos protestos, Alencar afirmou que os parlamentares eram a favor dos ataques aos Três Poderes que ocorreu no dia 8 de janeiro. “Nós não podemos achar que isso é normal e natural. A nossa candidatura é de contraponto, de denúncia e anúncio”. Alencar ainda defendeu que a Câmara “se apequenou” quando implementou o orçamento secreto, e que votação em Lira é ruim para Lula e deve “ampliar chantagem do Centrão”.
Ana Luiza Antunes
01/02/2023
Lulistas e bolsonaristas travam batalha de grito de guerra na Câmara em dia de eleição no Congresso
Antes do início da eleição na Câmara, nesta quarta-feira, 1º, a bancada de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a oposição travaram uma batalha de “gritos de guerra”. Deputados federais do lado petista e aqueles que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disputaram quem cantava mais alto no plenário da Casa.
Do lado esquerdo, apoiadores do petista puxaram “olê, olê, olê, olá; Lula, Lula”. Do lado direito, a oposição respondeu com “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. Deputados de esquerda voltaram a homenagear o presidente e emendaram com um grito contra o ex-presidente Jair Bolsonaro: “sem anistia, sem anistia”. (Julia Affonso)
01/02/2023
Votação no Senado se dá por Estado
Neste momento, bancadas de 11 unidades da federação já depositaram seus votos na urna de votação. As bancadas são chamadas a votar seguindo a ordem de criação de cada Estado. Neste momento, os senadores do Ceará acabam de ser chamados à lateral da Mesa Diretora, onde se localiza a urna e são depositadas as cédulas de papel. Caso Rodrigo Pacheco ou Rogério Marinho não obtenham 41 votos, será realizado um segundo turno de votação. Amanhã, quinta-feira, será realizada uma nova reunião para aprovar os demais cargos que compõem a Mesa Diretora da Casa.
01/02/2023
Lira diz defender liberdade de expressão, manda recado para o STF e promete atender deputados ‘sem intermediários’
Durante discurso em defesa de sua reeleição à presidência da Câmara, Lira argumentou que, em sua gestão, a Casa assegurou “uma cesta de benefícios sociais”. Ele citou, por exemplo, a aprovação da PEC da transição, que manteve repasses do Auxílio Emergencial, a atuação na pandemia da covid-19 e o marco do saneamento. Em recado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o parlamentar afirmou que jamais aceitará “invalidação de atos (do Congresso) por minorias em tribunais superiores”, além de alegar que fará “firme defesa da liberdade de expressão desde que não seja ameaça à democracia”.
Lira teve sua gestão marcada pela institucionalização do orçamento secreto, mecanismo revelado pelo Estadão, e apoiou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Agora, tem sua candidatura endossada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sobre a relação com os parlamentares, o presidente da Casa disse que vai “continuar fazendo o que sempre fez”: “atendimento sem intermediário a todos os deputados”.
Gustavo Queiroz
01/02/2023
Marcel van Hattem diz não concordar com ‘Câmara omissa diante de ditadores’
Em discurso crítico, Marcel van Hattem (Novo-RS) fez duras afirmações ao atual governo e ao presidente Lula. “Essa é chance de votarem em uma candidatura transparente, contra o PT e contra o Lula. Um voto para não se arrepender e se orgulhar do Brasil”, afirmou.
Van Hatten destacou também a necessidade da Câmara dos Deputados manter e reforçar a sua pluralidade, bem como devolver a dignidade para a instituição. “Não posso concordar com uma Câmara que siga omissa diante de ditadores que pensam o que é a democracia apenas porque querem exercer o poder.”
Ana Luiza Antunes
01/02/2023
Veneziano Vital do Rego abre processo de votação no Senado
Encerrados os discursos dos postulantes à presidência do Senado, o senador Veneziano Vital do Rego, que comanda a sessão, apresentou as normas do pleito para o início da votação, que se dará em cédulas de papel. O voto é secreto. Para vencer a disputa, cada candidato precisa obter ao menos 41 votos.
01/02/2023
Câmara dos Deputados começa sessão plenária para eleger presidente e Mesa Diretora
Por volta das 17h desta quarta-feira, 1, a Câmara deu início à sessão preparatória da eleição da Mesa Diretora da Casa. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e os deputados Chico Alencar (PSOL-Rio) e Marcel van Hattem (Novo-RS) são candidatos à presidência da Casa.
Lira tem o apoio do PT e deve ganhar a eleição com ampla maioria com apoio do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao chegar à Câmara na manhã desta quarta, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede-SP), sinalizou apoio a Chico Alencar. A votação é secreta.
Julia Affonso
01/02/2023
Marinho diz ter ‘tarefa enorme’ de reestabelecer ‘normalidade democrática’
O ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN) iniciou seu discurso dizendo que “a democracia é a nossa bandeira”, e enfatizou repudiar a todos que não a respeitam. “Não há democracia sem respeito pelas opiniões contrarias e tolerância pelo diferente”, declarou, reforçando que tem “tarefa enorme” para reestabelecer “normalidade democrática” em virtude dos ataques ocorridos à sede dos Três Poderes.
“Não podemos aceitar o radicalismo e a barbárie. Atos radicais precisam ser punidos pelo judiciário com o devido processo legal”, afirmou. Marinho é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e argumentou que o Senado deve atuar como moderador dos poderes.
Na mesma linha do discurso de Pacheco, Marinho argumentou que o país precisa de pacificação, e garantiu que estará vigilante para perpetuar legado deixado pelo governo anterior, “que permitiu uma melhoria da economia e questão social do nosso país”. “Vários aqui presentes tiveram a oportunidade de discutir e contribuir para esse avanço que agora está em risco”, disse.
O parlamentar recém-eleito ainda criticou a atuação da Comissão de Constituição e Justiça sob o comando de Pacheco e disse que o órgão é “exemplo caro de omissão”. “Senado precisa voltar a ser respeitado como poder que modera e equilibra relações entre poderes”, completou.
Ana Luiza Antunes e Gustavo Queiroz
01/02/2023
Na oposição, bancada bolsonarista fala em ‘Fora Lula’
Deputados federais da oposição que compuseram a principal base de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro levaram faixas pedindo a saída do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os congressistas apareceram com um adesivo escrito “Fora Lula” e “Fora Ladrão” tanto na cerimônia de posse, pela manhã, como na votação para a presidência da Câmara.
Além de mensagens contra o chefe do Executivo, os parlamentares expuseram uma faixa contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tenta a reeleição contra Rogério Marinho (PL-RN). A placa “Pacheco Não” apareceu na mão de deputados bolsonaristas como Gustavo Gayer (PL-GO). “Vamos para cima porque paz não vai ter aqui. Vai ter guerra. Fizeram quatro anos de guerra com a gente”, afirmou o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) em vídeo gravado nas redes sociais.
Como mostrou o Estadão, a rede foi palco de principal estratégia de congressistas bolsonaristas – uma repetição da organização da campanha de Bolsonaro à Presidência. Um site agregou o telefone e e-mail de senadores indecisos para que militantes possam pressioná-los pelo voto a favor de Rogério Marinho para a presidência do Senado. (Levy Telles)
01/02/2023
‘Se há um problema de incompetência do STF, legislemos para isso’, defende Pacheco
Sobre a relação do Senado com o Supremo Tribunal Federal (STF), Pacheco disse em seu discurso “reconhecer reclamações sobre relação com o Judiciário”. “Precisamos cumprir o nosso papel da nossa capacidade e nosso poder de legislar. Vamos legislar para colocar limite aos poderes. Se há um problema nos pedido de vista do STF e aos tribunais superiores, legislemos para isso. Se há um problema de incompetência do STF, legislemos para isso”, afirmou. O parlamentar completou sua fala defendendo mais uma vez sua candidatura.
Ana Luiza Antunes e Gustavo Queiroz
01/02/2023
‘Qualquer senador que sofrer retaliação terá pronta resistência no Senado’, diz Pacheco em plenário
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tenta a reeleição à presidência do Senado, disse em plenário que vai “defender as prerrogativas dos senadores”, bandeira também defendida por seu adversário, o ex-ministro Rogério Marinho (PL). “Qualquer senador que sofrer retaliação terá pronta resistência no Senado”, disse. “Obrigação do presidente do Senado é defender senadores.”
O parlamentar ainda reforçou a necessidade de respeitar a divergência como pilar da democracia. “Independente do que for o nosso partido político, vamos dar as mãos para que o Brasil pacifique”, disse. Ele argumentou que teve responsabilidade com o governo Bolsonaro e que agora quer dialogar de forma respeitosa para “encontrar convergências”. “Nesses dois anos busquei honrar cada voto que tive. Não fomo negacionistas, não menosprezamos a vacina, aprovamos todas as medidas provisórias no combate à pandemia do governo federal”, afirmou.
Sobre os projetos que devem tramitar no Congresso no governo Lula, Pacheco elencou desafios como a reforma tributária e a criação de um novo arcabouço fiscal. “Não podemos permitir que se acabe com a responsabilidade fiscal”, disse. Em recado ao petista, afirmou que, se eleito, o Senado terá “independência em relação ao Executivo”. “Não somos Senado covarde”, alegou. A reeleição do presidente é apoiada por Lula.
Ana Luiza Antunes e Gustavo Queiroz
01/02/2023
Rogério Marinho vai às redes sociais agradecer Girão
01/02/2023
Deputados do PT fazem caminhada até plenário da Câmara
01/02/2023
Girão desiste de candidatura e declara voto em Marinho
Após criticar suposta troca de votos por cargos políticos na eleição à presidência do Senado, o senador Eduardo Girão retirou a própria candidatura e declarou voto no ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN).
Marinho tem o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro e concorre contra o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Penso que não cabe à presidência dessa Casa um posicionamento de base governista, nem de oposição, muito menos sermos um puxadinho de outros poderes”, disse Girão. “Se tem alguém com mais chances de garantir a alternância de poder, mesmo não defendendo tudo o que eu penso e proponho, porém, que realmente possa trazer a expectativa da mudança do rumo dessa Casa, não tenho nenhum problema em apoiá-lo para o bem do Senado e do Brasil. Rogério Marinho, meu voto e meu apoio são seus”, completou.
Gustavo Queiroz
01/02/2023
Veja como é o gabinete do ex-juiz Sérgio Moro, que hoje toma posse como senador
01/02/2023
Chapa de Arthur Lira na Câmara empodera Centrão
A chapa do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), candidato à reeleição, empoderou o Centrão. Apoiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a chapa incluiu a deputada Maria do Rosário (PT-RS) em uma vaga de menor importância.
O Republicanos ficou com a vaga pra concorrer à Primeira vice-presidência e o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, ficou com a da Segunda vice-presidência. A Primeira é responsável por substituir o presidente e elaborar pareceres sobre os requerimentos de informações e os projetos de resolução. O cargo era ocupado pelo deputado Lincoln Portela (PL-MG). (Julia Affonso)
01/02/2023
Eduardo Girão discursa em plenário e critica que pedidos de impeachment contra ministros do STF tenham sido engavetados
O Senador Eduardo Girão fez discurso em plenário ressaltando que se apresentou à disputa para brigar pela pauta do combate à corrupção. Também defendeu que o voto pela presidência seja aberto. O parlamentar, que participou da CPI da Covid como aliado de Bolsonaro, atacou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), destacando que “abusos cometidos por alguns ministros vêm solapando a condição republicana”, e criticou o fato de que nenhum dos mais de 60 pedidos de impeachment que tramitam no Senado contra ministros foi analisado. Também disse não concordar que uma CPI da “Lava Toga” não tenha sido instalada.
01/02/2023
Lula tenta reverter traições em prol de Pacheco, e Marinho leva Michelle para o Senado
O Palácio do Planalto entrou na operação de última hora para tentar reverter traições e garantir a reeleição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta quarta-feira, 1. O governo calcula que Pacheco tem 46 votos, podendo chegar a 50, a depender da entrega de cargos e promessa de verbas federais a redutos eleitorais de senadores.
Pacheco enfrentará o senador Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro do Desenvolvimento Regional no governo de Jair Bolsonaro. A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro foi pessoalmente ao Senado para pedir votos a Marinho. Questionada se o ex-presidente não retorna dos Estados Unidos, onde está desde 30 de dezembro, por temer ser preso, Michelle respondeu: “Não é ele que tem de ter medo de ser preso.” (Daniel Weterman e Vera Rosa)
01/02/2023
Senado elege novo presidente; candidaturas são apresentadas
O Senado vai eleger o novo presidente da Casa. A disputa está entre o atual presidente, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador Rogério Marinho (PL-RN). Pacheco tem o apoio de Lula e Marinho, de Bolsonaro. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) também é candidato. Os três postulantes ao cargo irão discursar.
01/02/2023
Pacheco reabre negociações por comissões na véspera da eleição
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) reabriu as negociações pelo comando das principais comissões da Casa para conter uma rebelião no seu partido, na véspera da eleição. Espaços na Mesa Diretora, como a vice-presidência, foram deixados como “carta na manga”, caso a situação se agrave e parlamentares resolvam depositar votos no ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN). Como mostrou o Estadão, até a noite desta terça-feira, 31, Pacheco tinha 37 votos declarados em sua tentativa de se reeleger; Marinho somava 30 apoios e Eduardo Girão (Podemos-CE) contabilizava dois votos declarados. Leia a reportagem.
01/02/2023
Pacheco e Marinho: Saiba quem são os candidatos de Lula e Bolsonaro para comandar o Senado
O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tenta a reeleição ao Senado. Ele foi o candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2021, quando foi eleito para comandar a Casa, mas neste ano tem demonstrado mais proximidade com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O nome apoiado pela ala bolsonarista do Congresso, desta vez, é Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro do Desenvolvimento Regional de Bolsonaro. O perfil do comandante da Casa é muito relevante para a governabilidade do poder Executivo, já que uma má relação com o Legislativo pode atrapalhar ou impedir o andamento de propostas do governo e gerar pressão no Planalto por falta de alinhamento político. Leia a reportagem.
01/02/2023
Lira define chapa para Mesa que vai comandar Câmara; veja quem é quem
Favorito para se reeleger como presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL) definiu os nomes que irão compor a mesa diretora da Casa. O substituto imediato de Lira será Marcos Pereira (Republicanos-SP), indicado ao 1º vice-presidente; o presidente da Frente Parlamentar Evangélica e membro do maior partido da oposição, o PL, Sóstenes Cavalcante (RJ) é o 2º vice-presidente. Luciano Bivar (União Brasil-PE) será reconduzido à 1ª secretaria enquanto a petista Maria do Rosário (RS) ficou com a 2ª secretaria, cargo também ocupado pela sigla durante o governo Jair Bolsonaro (PL), o que causou divisões no partido.
Confira os nomes que serão indicados para a mesa diretora:
1º vice-presidente: Marcos Pereira (Republicanos-SP) – É presidente nacional do Republicanos e está em seu segundo mandato como deputado federal. Pereira ainda deseja emplacar Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) como o nome indicado para o Tribunal de Contas da União (TCU).
2º vice-presidente: Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) – Pastor de Assembleia de Deus e aliado do pastor Silas Malafaia, é presidente da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara.
1º secretaria: Luciano Bivar: (União Brasil-PE) – Presidente nacional do União Brasil, Bivar comanda o terceiro maior partido na Câmara — são 59 deputados, no total.
2ª secretaria: Maria do Rosário (PT-RS) – Em seu sexto mandato, Rosário foi ministra chefe da Secretaria de Direitos Humanos durante o governo de Dilma Rousseff (PT).Ro sário participou de reuniões com Lira no mês passado.
3ª secretaria: Júlio César (PSD-PI) – É o sétimo mandato de Júlio César na Câmara e o quinto consecutivo. Foi prefeito de Guadalupe (PI) entre 1977 e 1986.
4ª secretaria: Lucio Mosquini (MDB-RO) – No terceiro mandato como deputado federal, tem atuação principalmente vinculada a pautas do agronegócio. Foi diretor-geral do Departamento Estadual de Estradas e Rodagens de Rondônia entre 2011 e 2014. (Levy Teles)
01/02/2023
Chegada de Pacheco ao salão azul no Senado causa correria
O salão azul do Senado está lotado horas antes do início da cerimônia de posse. Parlamentares têm tido dificuldades para atravessar o local e acessar o plenário da Casa por causa das centenas de servidores, segurança e jornalistas no salão. A chegada do presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) causou tumulto e correria. (Weslley Galzo)
01/02/2023
Festa de ‘gala’: veja como foi a posse dos 513 deputados deputados federais eleitos
Um clima de festa formatura, de casamento. Na manhã desta quarta-feira, a rotina do Congresso Nacional deu espaço para a celebração de familiares e amigos que vieram de todas as partes do País para comemorar a posse dos 513 deputados eleitos. Por todos os cantos da Câmara, lugar que, há pouco mais de três semanas, foi alvo de depredação generalizada pelos golpistas de 8 de janeiro, o que se via eram abraços, sorrisos e muita gente perdida, que pisava no tapete do salão verde pela primeira vez. Leia a reportagem.
01/02/2023
Posse dos senadores tem início na Casa
Começa neste momento a posse dos 27 novos senadores eleitos. Na sequência, os 81 parlamentares que formam a Casa iniciam o processo de votação da mesa diretora.
01/02/2023
Rodrigo Pacheco ou Rogério Marinho? Como a eleição no Senado pode mexer com a agenda econômica
Embate entre Arthur Lira e Rodrigo Pacheco travou no Congresso pautas como a reforma tributária; avanço de projetos econômicos mirados por Haddad depende não só do resultado, mas também do placar. Leia análise de Adriana Fernandes.
01/02/2023
Conversa amigável
01/02/2023
Rogério Marinho diz que gestão Pacheco foi ‘subalterna’ e permitiu ‘hipertrofia’ do Judiciário
O senador Rogério Marinho (PL-RN) formalizou sua candidatura à presidência do Senado, no início da tarde desta quarta-feira, 1º. Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele afirmou que pretende fazer frente ao que chamou de “hipertrofia” do Poder Judiciário em detrimento do Congresso na gestão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato à reeleição.
“Estamos muito confiantes de que vamos vencer. Há um sentimento incômodo na Casa pelo fato de o Senado nos últimos anos ter permitido a hipertrofia de um Poder sobre o outro, e ele perdeu a relevância. Estamos vivendo momento delicado no cenário nacional. Para restabelecimento dessa normalidade é necessário um Senado altivo”, disse.
Pacheco foi eleito para a presidência da Casa pela primeira vez com o apoio do governo de Jair Bolsonaro. (Vinícius Valfré)