O cofre foi aberto na manhã de hoje na Superintendência Regional onde foi encontrado o valor de R$ 500 mil em dinheiro e R$ 300 mil em cheques.
(Conversa Política, no Jornal da Paraíba, em 08/02/2023)
Foto: divulgação/PF
Durante as buscas da Operação Talir, desencadeada ontem (07) pela Polícia Federal, foi apreendido um cofre na casa do coordenador financeiro de campanha de um político, juntamente com R$ 90 mil e duas armas, uma pistola .380 e uma espingarda calibre 12. O nome do alvo, porém, não foi divulgado.
O cofre foi aberto na manhã de hoje na Superintendência Regional onde foi encontrado o valor de R$ 500 mil em dinheiro e R$ 300 mil em cheques.
De acordo com a PF, os valores em espécie foram depositados em uma conta judicial e os cheques juntados ao inquérito que investiga os crimes de lavagem de dinheiro destinados a financiamento ilegal de campanhas eleitorais e compra de votos na última eleição.
A ação de hoje é um desdobramento da Operação Mercador, deflagrada em 14 de outubro do ano passado, quando a Polícia Federal esteve em João Pessoa, São José do Sabugi e Teixeira para obter provas sobre a origem e destino de R$ 173.600,00 apreendidos com material de campanha na véspera do 1º turno da eleição.
Esse primeiro valor foi apreendido após colisão entre uma motocicleta e um carro no município de Santa Luzia. Durante abordagem das Polícias Militar e Rodoviária Federal houve tentativa de ocultar o dinheiro.
Comentário nosso
Uma pergunta que não quer calar. Por que mais de três meses depois das eleições e este cofre ainda não tinha sido desocupado? Afinal, onde estava residindo este coordenador financeiro? Estava por acaso preso ou foragido e não mandou alguém de sua confiança dar um fim ao cofre? Ou será que ele deixou o cofre com o dinheiro e os documentos para incriminar alguém? Esperamos que a polícia esclareça estas dúvidas. (LGLM)