A sede foi adquirida com muito esforço pelos jogadores históricos, que conseguiram recursos através de um grande êxito em um jogo na década de 70.
O Conselho Deliberativo do Nacional de Patos convocou para o próximo dia 22 de abril, às 08h00min, uma assembleia extraordinária para os conselheiros apreciarem a proposta de venda de sua sede histórica, que tem mais de 40 anos de existência, proposta essa apresentada pela atual diretoria do clube.
A sede foi adquirida com muito esforço pelos jogadores históricos, que conseguiram recursos através de um grande êxito em um jogo na década de 70. Em 2015, o prédio foi remodelado e transformado em um espaço social e administrativo, que abriga um museu fotográfico relembrando a história de mais de 200 ex-atletas, além de dezenas de troféus e camisas históricas do Verdão Maravilha.
Com as gestões que se seguiram, a sede proporcionou a venda de inúmeros produtos, além das VENDAS DAS CAMISAS DO TIME com diminuição dos custos da operação e aumentando os lucros. Além disso, a sede deu início a uma época de venda de ingressos com diminuição considerável do pagamento de comissões. É considerada por muitos um lugar de resgate e retorno do clube às suas tradições.
Uma das coisas inusitadas nesse episódio é que a nova sede será em um local emprestado, mesmo a sua sede sendo no centro da cidade, com um auditório ainda maior e cujos móveis foram comprados com dinheiro dos seus torcedores, através de uma linda campanha capitaneada pelo apaixonado torcedor Yure Medeiros.
A venda dessa sede é um erro histórico e um desrespeito aos jogadores que contribuíram para a sua aquisição e a todos que lutaram para manter viva a história do clube. Clubes de futebol não costumam se desfazer de suas sedes históricas, pois elas representam a história e a identidade da agremiação, além de ser um patrimônio da cidade.
A sede social é um espaço importante para a memória e a tradição do clube, além de ser um local de convivência e integração entre os torcedores.
Em razão de tudo isso, muitos torcedores, ex-jogadores e sócios beneméritos do clube entendem que é necessário que se busque alternativas para preservar esse patrimônio histórico do Naça e da cidade. Entendem também que a venda da sede social não é a solução e pode trazer consequências negativas para a história e a identidade do Canário do Sertão.
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos!
Comentário nosso
É doloroso, principalmente para os nacionalinos, ver o clube se desfazendo daquilo que é a joia mais importante da agremiação, a sua tradicional sede da rua Porfírio da Costa, que sempre foi “a cara do Nacional”. Em troca de que? (LGLM)