Os serviços preveem a construção de um novo bloco cirúrgico com seis salas e mais uma UTI com 10 leitos
Os serviços preveem a construção de um novo bloco cirúrgico com seis salas e mais uma UTI com 10 leitos.
Os investimentos somam R$ 6,2 milhões, recursos oriundos do tesouro estadual, com contrapartida do Governo Federal. A construção acontece em terreno do próprio hospital, numa área atrás do prédio do Hospital do Bem.
O diretor geral do Complexo, Francisco Guedes, destaca que essa obra é de extrema importância para o hospital.
“Com essas novas seis salas de cirurgia nós poderemos ampliar o atendimento à população dos 89 municípios para os quais somos referência, assim como com os novos 10 leitos de UTI”, afirma Francisco, lembrando que essa ampliação atende uma antiga reivindicação. “O governador João Azevêdo esteve aqui em 2021 e prometeu que essa obra seria realizada e agora estamos vendo o cumprimento desta promessa”, reitera o diretor.
Atualmente, o Complexo tem um bloco cirúrgico com três salas para atender além das urgências e emergências do hospital, as cirurgias eletivas e ainda as oncológicas do Hospital do Bem que também são realizadas no mesmo bloco.
“Realizamos em 2021 uma ampla reforma no atual bloco que ganhou espaços mais amplos e melhor equipados, mas, mesmo com essa reforma e ampliação, nossa demanda requer que tenhamos mais espaços para cirurgias, o que será concretizado quando essa obra estiver concluída”, explicou Francisco.
Para o diretor técnico do hospital, médico Pedro Augusto, a disponibilidade de mais seis salas de cirurgia e de 10 leitos de UTI garantirá à unidade uma maior autonomia em sua assistência ao paciente.
Com esses novos espaços vamos conseguir, efetivamente, melhorar nossa resposta em relação à nossa demanda de cirurgias e também de assistência para pacientes que precisem de cuidados intensivos, de forma que essa obra vai assegurar um salto não apenas na quantidade de pacientes assistidos, como na qualidade de nossos serviços de cirurgia e de internação em UTI”, destaca.
Comentário nosso
Muito alvissareira esta notícia da construção de mais um bloco cirúrgicos com seis salas de cirurgias e nova UTI com 10 leitos. Vamos ganhar uma nova UTI que substituirá a UTI fechada para a implantação da hemodinâmica, mas onde estão as duas enfermarias também fechadas para serem ocupadas pela hemodinâmica, o que estaria prejudicando o atendimento do público e que seria responsável pelo congestionamento de ambulâncias no pátio do Hospital Regional de Patos? Esta foi a desculpa apresentada a semana passada para 20% do atendimento impactado pela implantação da hemodinâmica. Mas até agora não se tem notícia de reposição das duas enfermarias fechadas para dar lugar à hemodinâmica. A nova UTI e as novas salas de cirurgia melhoram o atendimento em si. Mas onde serão acomodados os novos pacientes para os quais não há alojamento no momento atual? (LGLM)