Comerciantes fazem “vaquinha” e enfeitam trecho de ruas para o São João no centro de Patos (seguido de comentário nosso)

By | 12/06/2023 8:30 am

(Jozivan Antero, no Polêmica Patos, em 11/06/2023)

sharethis sharing button

As festas juninas são, indiscutivelmente, as mais tradicionais para o Nordeste brasileiro. As comemorações para São João, Santo Antônio e São Pedro deixam as cidades mais alegres e as famílias se preparam para celebrar com comidas típicas, confraternizações e muito forró.

Várias cidades estão realizando as festas juninas e os enfeites dão o clima característico do período. Pelo menos dois trechos do comércio patoense, precisamente nas ruas Pedro Firmino e Bossuet Wanderley, ganharam as bandeirinhas.

A iniciativa partiu dos comerciantes que fizeram uma cota entre si para garantir os enfeites. Cada comerciante pagou, em média, R$ 70,00. O valor garantiu que o trecho da Rua Bossuet Wanderley recebesse bandeirinhas do cruzamento da Rua João da Mata até a Leôncio Wanderley.

Na Rua Pedro Firmino as bandeirinhas foram colocadas do cruzamento da Rua Rui Barbosa até o cruzamento da Leôncio Wanderley. A cota garantiu a compra das bandeirinhas e a colocação nas localidades.

Até o momento, a Prefeitura Municipal de Patos não havia feito ornamentação nem no próprio prédio da sede do poder executivo ou em ruas principais do centro da cidade.

 

 

Comentário nosso

Antigamente as famílias faziam os festejos juninos. Em Santa Luzia, ainda hoje se faz assim. Em praticamente cada casa das familias tradicionais se faz um São João, onde os parentes vindos dos mais diversos pontos do país, se reunem para os festejos juninos. Ali se faz a ornamentação, se fazem as comidas e bebidas típicas, comparece uma banda de forró e todo mundo dança durante as noites. Isto apesar da festa feita no Palhoção. Em Patos, em muitos bairros se fazia alguma coisa semelhante. Eu me lembro que durante vários anos participei do São João da rua Deodoro da Fonseca, onde encabeçados por Damião Lucena, todos nos reuníamos e fazíamos o São João da rua, com uma casa/bodega de taipa, ornamentação das ruas, fogueiras e mesas na rua, onde todos confraternizávamos. Meus filhos mais novos ainda hoje se lembram destas festas. A entrada da Prefeitura na realização do Melhor São João do Mundo esvaziou as festas de rua e o povo se acostumou a esperar tudo da prefeitura. E afora a realização de quadrilhas, quando se repete um pouco o festejo, todo mundo passou a esperar que a Prefeitura providenciasse tudo. Mas o que está sendo feito pelos comerciantes da Pedro Firmino e da Bossuet Wanderley  deveria ser repetido em toda parte. Apesar das fogueiras proibidas, nada impede que se ornamentem as ruas e se contratem trios de forró para fazer a festa. Aliás, por que a Prefeitura não promove um forró em cada região da cidade, que atrairia aqueles que não têm condições de se deslocar para o Terreiro do Forró? Principalmente os idosos e pessoas com necessidades especiais, além das crianças e adolescentes?  (LGLM)

 

Comentário

Category: Locais

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *