O vereador destaca que a região de Patos possui demandas específicas e a presença de uma Procuradoria da República era essencial para atender a essas necessidades locais.
O vereador Jamerson Ferreira lamentou a decisão de desativar o Ministério Público Federal (MPF) em Patos. A notícia, divulgada após um estudo realizado pela Procuradoria Geral da República e pela Procuradoria da República na Paraíba, trouxe a desinstalação da Procuradoria da República no município de Patos, porém, foi anunciado que um Escritório de Representação do MPF permanecerá em funcionamento no mesmo local para atender a população local quando necessário.
“A desativação da Procuradoria da República em Patos causa preocupação pois pode afetar a eficiência e o acesso à justiça na região. O MPF desempenha um papel fundamental na defesa dos direitos dos cidadãos, na fiscalização dos órgãos públicos e na garantia do cumprimento da lei. Sua presença física em Patos permitia um atendimento mais direto e próximo da população, facilitando o acesso à justiça e possibilitando ações mais ágeis e efetivas em casos de irregularidades”, pontuou Jamerson.
O vereador destaca que a região de Patos possui demandas específicas e a presença de uma Procuradoria da República era essencial para atender a essas necessidades locais. A manutenção de um escritório de representação pode amenizar os impactos da desativação, mas ainda há preocupação quanto à capacidade desse escritório de suprir todas as demandas e garantir a efetividade das ações do MPF na região.
O parlamentar reforça que a presença física da Procuradoria no município traz uma maior proximidade com a população, facilitando o diálogo e fortalecendo o combate à corrupção e outras práticas ilícitas.
Jamerson disse ainda que espera que as autoridades responsáveis revejam essa medida, levando em consideração os impactos negativos que podem surgir, tanto para a população patoense quanto para a efetividade das ações do MPF na região. “O acesso à justiça e a defesa dos direitos devem ser prioridades, e a presença do MPF é essencial para garantir isso”, argumentou o vereador.
Comentário nosso
O fato demonstra mais uma vez que não temos um representante (cadê Hugo Motta?) que lute pelos interesses da cidade ou que o representante que temos não tem prestígio suficiente para conseguir defender os nossos interesses. Tivemos um caso anterior muito grave que foi a perda da Escola de Medicina da UFPB que perdemos para a cidade de Cajazeiras, quando Patos tinha razões de sobra para ganhar aquele equipamento, principalmente a sua condição de centralidade com relação ao resto do Estado. A Faculdade de Medicina em Cajazeiras, serve mais aos interesses dos cearenses do que aos dos paraibanos. No primeiro vestiular, o único paraibano aprovado estudava em Fortaleza. (LGLM)