Sales Junior revelou que, após a posse de Dinaldinho como prefeito municipal, uma reunião foi realizada com representantes da empresa responsável pelo transporte, a prefeitura e a ST Trans, órgão responsável pela organização do trânsito no município. Na ocasião, foi discutida a implantação de um projeto que visava beneficiar os servidores do município com o vale transporte, custeado pela prefeitura, para que pudessem se deslocar de maneira mais acessível e eficiente entre suas residências e seus locais de trabalho.
O projeto foi enviado à Câmara Municipal pelo prefeito Dinaldinho, que buscava criar o programa de vale transporte para todos os servidores do município de Patos. No entanto, apesar dos esforços em oferecer uma alternativa viável, a proposta não obteve a adesão esperada por parte da população.
O vereador Sales Junior lamentou o resultado negativo da iniciativa, enfatizando que foram feitos diversos esforços para implementar um sistema de transporte coletivo adequado em Patos. Segundo ele, essa não foi a primeira vez que uma tentativa desse tipo foi realizada na cidade, sem obter sucesso.
O problema do transporte coletivo em Patos é uma questão recorrente que tem gerado insatisfação na população. A ausência de um sistema eficiente afeta diretamente a mobilidade urbana e a qualidade de vida dos moradores. Diante desse cenário, é necessário que os gestores municipais busquem alternativas e soluções eficazes, levando em consideração as necessidades e demandas da população local.
Comentário nosso
Outro dia, falamos aqui sobre o assunto, mas esquecemos uma questão que Sales Júnior abordou nesta matéria. Outro grande beneficiário do transporte coletivo seriam os trabalhadores que poderiam usufruir do benefício do vale-transporte. Toda empresa é obrigada a fornecer vale transporte aos seus trabalhadores que utilizam transporte coletivo (quando existe, claro) e a empresa paga parte do custo do vale-transporte, enquanto o trabalhador só contribui até o valor correspondente a seis por cento do seu salário. A Prefeitura poderia fornecer vale-transporte aos seus servidores (até sem desconto se quisesse), o que já seria uma receita a mais para a empresa de transporte coletivo, juntamente com a receita do vale-transporte dos demais trabalhadores. (LGLM