O médico e ex-deputado Estadual, Érico Djan, e sua esposa Germana Wanderley devem anunciar nas próximas horas apoio à reeleição do prefeito de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos). A decisão veio após uma reunião na granja do prefeito envolvendo os citados que terminou no começo da tarde deste sábado (22).
Tal possibilidade já havia sido antecipada pelo Portal 40 Graus no período junino quando a coluna do jornalista Vicente Conserva havia anunciado que existiam fortes tratativas nos bastidores.
Naquela oportunidade, Germana fez pose em fotografia ao lado do deputado Hugo Motta o que aumentou ainda mais as especulações.
Vale lembrar que Érico Djan sempre esteve politicamente em lado oposto ao prefeito, apesar dos dois terem apoiado o governador João Azevêdo na sua primeira eleição. Germana é sobrinha do ex-prefeito Dinaldo Wanderley e sempre esteve também em grupos opostos.
A movimentação política de Nabor é o que a Coluna Você Não Pode Perder dizia esta semana que Nabor partiu para dá xeque-mate na oposição numa clara demonstração de força e de que está dando as cartas do jogo.
Apesar do médico Érico Djan não ter ido para reeleição de deputado, afastando-se da política, a sua esposa que foi a candidata do grupo a uma vaga na Assembleia Legislativa, ainda tem pretensões políticas
Não se sabe ainda se assim como Ilmara Morais, suplente de vereadora e deputada federal, que entrou dias atrás no governo, o mesmo irá acontecer com o Grupo de Érico com acomodações administrativas.
Logo após a reunião, Germana já foi vista com correligionários do prefeito.
Comentário nosso
Devem estar fazendo um grande negócio, mas se “enterrando” politicamente. Dr. Érico Djan já fez um decepcionante mandato como deputado estadual. Esperava-se que Germana o sucedesse com mais competência, mas a menos que ela seja vice de Nabor na próxima eleição, os dois estarão se enterrando politicamente. Outros políticos locais, que passaram a “vender o passe” a cada eleição, acumularam patrimônio, mas terminaram se “enterrando” politicamente a ponto de não elegerem mais nem um vereador. (LGLM)