Na segunda metade da década de 20, chegava a Patos, proveniente de Campina Grande, o professor e músico Anésio Ferreira Leão. Aqui chegando fundou o Instituto São José que ficava localizado na casa de esquina da Rua Peregrino Filho, onde funcionou a Casa de Saúde de Dr. Estácio de Sá, e onde hoje se encontra edificado o Prédio denominado Neuza Brandão
Juntamente com o Instituto, precursor da admissão na cidade, Anésio também criou a sua banda, que logo ficou sendo conhecida pela população local pelo nome de Banda do Instituto São José. O Contramestre dessa banda era Luiz Beijamin e dela participaram, entre outros músicos: Peri, Zizi, Hermes Brandão, Mané Caunha, Cícero Lopes, José Aragão, Simão Pereira, Tinin e Noé Trajano.
Como o custo financeiro deste empreendimento era muito elevado para o Instituto continuar bancando e, sendo procurado pelo Prefeito Adelgício Olinto de Mello e Silva após a morte de João Pessoa, na Confeitaria Glória, no Recife, em 26 de julho de 1930, Adelgício argumentava que queria homenagear o ilustre paraibano assassinado. E assim, Anésio concordou em mudar o nome da Banda do Instituto para Filarmônica Municipal 26 de Julho, continuar como maestro e a edilidade patoense, a partir daquele momento, assumir em definitivo as despesas com o fardamento e com a aquisição de instrumentos.
Quanto ao projeto destinando a subvenção para o pagamento dos componentes da Banda de Música, somente foi aprovado no ano de 1947, dentro do governo do Prefeito Milton Gomes Vieira.
Assim surgiu a nossa Banda de Música que na próxima quarta-feira, dia 26, estará completando 92 anos de muita atividade, fazendo-se sempre presente nos grandes eventos sociais, políticos e religioso e, se tornando assim, uma reconhecida entidade musical, ao ponto de receber no ano de 2021 o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade de Patos, aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo prefeito Nabor Wanderley da Nóbrega Filho.