Guarnições do 4º Batalhão do Bombeiro Militar (4º BBM), que tem sede em Patos, estão embrenhadas na mata na zona rural de Mãe D’água. Desde domingo, dia 03 de setembro, vários focos de incêndio foram notificados e os soldados buscam combater os pontos mais perigosos.
Na manhã desta segunda-feira, dia 04 de setembro, o Major Galvão, comandante do 4º BBM, enviou um áudio ao Jornal Notícias da Manhã, na Rádio Espinharas FM, e falou dos desafios em combater o fogo na região de mata.
Major Galvão não descartou que o fogo seja fruto de queimadas criminosas e que não são eventos naturais diante do período de estiagem. O comandante disse que é desgastante o combate, o relevo da região dificulta o acesso com viatura e o vento espalha o fogo para outros locais.
O comandante disse que este período do ano é um desafio e que os focos de incêndio se espalham por outros locais. A população deve ajudar em não atear fogo no mato ou nos restos de plantas juntos em algumas atividades de desmatamento na zona rural ou mesmo urbana. A prática de atear fogo em terrenos é crime com previsão de punição.
OUÇA Major Galvão:
Comentário nosso
Um colega de imprensa tentava minimizar o crime alegando que o incêndio podia ser casual, provocando por algum caçador fazer fogo para fazer café. Mas de qualquer maneira, o crime apenas deixaria de ser doloso para ser culposo. Por imperícia ou displicência. E punido, no minimo, com o pagamento dos prejuizos para a comunidade. Que não são poucos. Na adolescência e n juventude fui caçador e penetra de pescarias, mas nunca provoquei incêndios. (LGLM)