Com uma população de aproximadamente 108 mil habitantes, conforme o último censo demográfico, a cidade conta apenas com oito guardas municipais em seu quadro, segundo o vereador
Na última sessão ordinária do município de Patos, o vereador Jamerson Ferreira falou sobre a carência de efetivo de guardas de segurança e a necessidade de reforço na equipe da Superintendência de Trânsito e Transporte (STTrans). Com uma população de aproximadamente 108 mil habitantes, conforme o último censo demográfico, a cidade conta apenas com oito guardas municipais em seu quadro, segundo o vereador.
Jamerson destacou que outras outros municípios com números similares ou até menores de habitantes, possuem o dobro ou até mesmo o triplo do efetivo de guardas de segurança que a cidade de Patos: “Isso é uma vergonha”, destacou o vereador.
Além disso, o vereador lamenta a falta de efetivos da própria STTrans, onde, segundo ele, há muita gente trabalhando internamente. Jamerson destacou sua preocupação, pois na cidade de Patos há alguns lugares que estão se tornando propícios para o consumo e tráfico de drogas. Essa não é a primeira vez que o vereador traz essa preocupação à Câmara, e por isso reforça essa questão do aumento de seguranças efetivos na cidade, tendo em vista a quantidade de habitantes.
Comentário nosso
Não sei se foi engano do vereador ou de quem degravou o áudio. O combate ao tráfico de drogas não entra na competência dos guardas municipais, a não ser que o fato observado esteja acontecendo num prédio do município, cuja segurança é um dos objetivos da Guarda. Condição reconhecida em recente decisão do STF. Quanto aos agentes do STTRANS, nenhuma situação justifica a abordagem de traficantes de drogas, a não ser a de denunciar o fato à polícia, como qualquer cidadão. Com relação ao contingente da STTRANS, um detalhe curioso. Criada em 2005, a STTRANS começou a funcionar com agentes contratados e só em março de 2007 empossou os agentes de trânsito efetivo. No início eram 45, dezesseis anos depois são apenas 37. A administrações não gostam de efetivos. Como não podem contratar agentes, para atender seus interesses eleitorais, evitam realizar concurso público. Concordo com Jamerson com relação ao baixo contingente de guardas municipais e de agentes de trânsito. (LGLM)