(Josivan Antero, no Polêmica Patos, em 31/10/2023)
Centenas de servidores que exercem cargos comissionados, efetivos e contratados junto da Prefeitura Municipal de Patos ficaram revoltados ao receber os contracheques na manhã desta terça-feira, dia 31 de outubro, quando perceberam cortes na gratificação garantida pela Lei 5.361/2020.
Os contracheques enviados à redação do Polêmica mostram que os cortes foram na ordem de 50% na Gratificação por Atividade Extraordinária (GAE) em todas as secretarias da Prefeitura Municipal de Patos. As perdas podem chegar de R$ 300,00 a R$ 800,00.
De acordo com informações, a Gratificação por Atividade Extraordinária é concedida a vários cargos comissionados, contratados e também para efetivos da Prefeitura Municipal de Patos.
Alguns servidores, que pediram para não serem identificados, disseram que a gestão não deu nenhum tipo de explicação para os cortes e pegou a todos de surpresa.
A reportagem tentou contato com o secretário de Administração do Município de Patos, mas não obteve êxito.
Se as gratificações foram concedidos legalmente, dentro do que dispõe a lei, entendemos que devem ser mantidas na integralidade. Se a Prefeitura fez os cortes sob a justificativa de necessidade de reduzir as despesas, por que não dispensa os cargos comissionados nomeados só para atender aos interesses políticos dos senhores vereadores, muitas vezzes, sem nenhuma necessidade do serviço e sem prestação de serviço? E por que não dispensar muitos contratados também admitidos sem necessidade, apenas para atender à ganância política de alguém? (LGLM)