João Azevêdo espera brevemente instalar um acelerador linear em Patos para desafogar os atendimentos nos locais onde são feitos os tratamentos.
O Governo do Estado deverá lançar em janeiro um grande programa de prevenção e combate ao câncer na Paraíba. Segundo o governador João Azevêdo as ações, serão divulgadas ainda nos primeiros 15 dias de 2024.
“Nós vamos ter dez hospitais do Estado que ficarão responsáveis principalmente pelo dagnóstico. Além dessa ação com esses dez hospitais nós colocamos como pleitos para o Governo Federal a construção de treze policlínicas na Paraíba”, destacou o gestor.
João destacou a importância das policlínicas na ações de saúde da Paraíba, principalmente contra o câncer.
“Nós vamos tirar o vazio que existe entre a unidade básica e o hospital. As policlínicas irão preencher isso”, enfatizou.
As novas ações irão reforçar os trabalhos que só ocorrem nas grandes cidades como João Pessoa, Campina Grande e em Patos. João Azevêdo espera brevemente instalar um acelerador linear em Patos para desafogar os atendimentos nos locais onde são feitos os tratamentos.
Comentário nosso
Que não sejam simples promessas de campanha. Hospitais de tratamento de câncer seria muito esperar que construísse dez para fazer o diagnóstico de câncer. Já seria um progresso muito grande se tivéssemos mais uns dois ou três para fazer o tratamento, no mínimo com a quimioterapia. Mas importantíssima a existência de policlínicas que acabassem com a ambulancioterapia, o “vai-e-vem” de ambulâncias públicas ou de políticos levando e trazendo gente para Campina Grande e João Pessoa, quando os diagnósticos e tratamentos das mais diversas doenças poderiam ser feitas na própria região do paciente. Pernambuco e Ceará, por exemplo, já têm destas clínicas regionais, que diminuem o sofrimento do deslocamento de doentes por longas distâncias, para um tratamento que poderia ser feita nas suas regiões de origem. Seis policlínicas destas no sertão (Patos, Sousa, Cajazeiras, Piancó ou Itaporanga, Princesa Isabel e Catolé do Rocha) evitariam muito o “vai-e-vem” de vans e ambulâncias, carregando pacientes e fazendo politicagem. (LGLM)