De acordo com Dom Eraldo, Diácono Roberto foi casado por muitos anos e atualmente encontra-se viúvo, fato que o fez solicitar a ordenação presbiteral para o exercício sacerdotal, com o direito de assumir todas as funções eclesiásticas junto a igreja.
“Para ser diácono permanente, a Igreja pede que tenha uma vivência de no mínimo 5 anos. Uma vez viúvo esse diácono permanente pode solicitar da Igreja a ordenação presbiteral, porque a partir da viuvez ele não é mais casado, não há mais vínculo matrimonial e nenhum impedimento para a ordenação presbiteral. Ele solicitou, eu consultei a congregação parta o Clero em Roma, que me deixou libre e eu dei a positiva”, explicou Dom Eraldo.
O pastor diocesano disse que o novo padre não terá nenhuma diferença de atributos em relação aos demais sacerdotes, nas suas responsabilidades perante a igreja por conta de seu histórico de vida conjugal e religioso, e que será colocado aproveitado em suas funções pastorais administrativas de agora em diante, para exercer o seu ministério.
Padre Roberto está realizando uma fase de complementação de estudos e preparação espiritual para o exercício de suas funções pastorais e administrativas. Ouça as palavras de Dom Eraldo:
Comentário nosso
Patos já teve, cerca de um século atrás, um caso desses. O Padre Belizário, bisavô dos Drs. Duílio, Cadmo e Stênio Wanderley, ordenou-se padre depois de enviuvar. Hoje é mais comum a via contrária, padres deixarem o sacerdócio para se casarem. (LGLM)