A Prefeitura Municipal de Patos, por meio de várias secretarias, fez a implementação do ponto eletrônico nos locais de trabalho e disponibilizou aplicativos para servidores públicos que desejarem instalar nos seus celulares. O ponto eletrônico começou a ser utlizado há cerca de 2 meses.
Na manhã desta sexta-feira, dia 16 de fevereiro, a reportagem do Polêmica recebeu a denúncia de que alguns servidores da Unidade Básica de Saúde Rosinha Xavier, localizada na Rua do Prado, Bairro Liberdade, em Patos, estariam burlando o sistema de ponto eletrônico de forma muito simples e com a conivência de outros servidores.
Na denúncia, os cidadãos relatam que os servidores chegam na calçada da UBS Rosinha Xavier, acionam o aplicativo de ponto por meio do celular e depois tomam destino ignorado sem adentrar ao menos na UBS. O aplicativo no celular, de acordo com informações, tem GPS de localização e registra, de fato, a presença no local de trabalho, porém, o servidor não fica para trabalhar.
A reportagem levou o caso ao conhecimento de Leônidas Dias, secretário de Saúde do Município de Patos. Ele disse que já está ciente do caso por meio de outra denúncia similar em outro local de trabalho. O secretário relatou que vai determinar que um fiscal compareça para confirmar a presença dos servidores.
Leônidas está determinando dois fiscais para a ação. “…vou colocar os fiscais para conseguir monitorar isso melhor! Isso é um absurdo”, relatou Leônidas.
Comentário nosso
É uma piada esta informação do Secretário de Saúde. Como dois fiscais vão fiscalizar meio mundo de repartições. Só postos de saúde tem mais de trinta, como os fiscais vão fiscalizar os servidores destes postos o dia todo. Se cada cada repartição tem um chefe e vários sub-chefes por estes não fiscalizam a frequência dos servidores? Ou será que estes chefes são desonestos e não merecem confiança? Numa escola com cinquenta funcionários talvez seja necessário mais de um chefe para verificar a frequência dos servidores. Mas num posto médico com dez ou quinze funcionários, e acredito que a maioria não tenha nem isto, basta um chefe para controlar a presença dos servidores. A não ser que os chefes também não estejam dando o expediente completo. Aliás, segundo as más línguas, os servidores cuja frequência é mais difícil de controlar são os médicos. Será por isso que os chefes não querem controlar a frequência? Estas denúncias só mostram a incompetência da atual gestão, em todos os escalões. (LGLM)