(Jozivan Antero – Polêmica Patos, em 17/05/2024)
Em 2013, a cidade de Patos teve a inauguração da primeira etapa do Canal do Frango, custando aos cofres públicos a quantia de quase 45 milhões de reais quando incluídos os canais do Novo Horizonte e do Noé Trajano. A obra foi idealizada após as inundações ocorridas em 2009, que causaram destruição em vários bairros.
Passados 11 anos, o canal ainda não foi concluído e as obras estão em andamento, porém, vários pontos estão completamente abandonados, intransitáveis, com buracos nas vias e mato dentro e as margens do canal.
Na manhã desta quinta-feira, dia 16 de maio, a reportagem esteve visitando os trechos mais críticos e que estão interditados nas proximidades do antigo Posto O Carreteiro. No local, o acúmulo de água fétida, buracos e a própria obra inacabada gera transtornos aos cidadãos e moradores da localidade.
Em contato com o secretário de Infraestrutura do Município de Patos, Júnior Bonfim, a reportagem foi informada que o prefeito Nabor Wanderley determinou o levantamento sucinto de toda extensão dos danos para fazer recuperação das áreas e um recapeamento asfáltico.
Comentário nosso
O Canal do Frango é a cara da administração Nabor Wanderley de hoje. Lembramos que o Canal do Frango foi construído em sua maior parte na segunda administração de Nabor que foi de 2008 a 2012 e foi apenas concluído e inaugurado na administração de Francisca Motta, começada em 2013 e encerrada em 2016, com o seu afastamento. O canal do Frango tem uma extensão de menos de três quilômetros e custou na época vinte e sete milhões de reais. Na mesma época, Ricardo Coutinho construiu a estrada que vai da Br 230, passando pela cidade de Quixaba, e terminando na cidade de Assunção. A estrada tem cerca de 70 quilômetros e custou cerca de oitenta milhões de reais. Ou seja, cada quilômetro do Canal do Frango custou nove milhões de reais, enquanto a estrada, custou em média um milhão, cento e quarenta e três mil reais cada quilômetro. A estrada está aí perfeita. O canal do Frango está terminando de se acabar, embora nem esteja terminado ainda. Ou seja, para onde foi a fortuna gasta no canal do Frango, cuja obra foi de péssima qualidade? O que a administração de Nabor Wanderley fez do resto do dinheiro? É por isso, que tem gente chamando o nosso atual prefeito de Naburaco. Suas obras vivem precisando de “tapa-buracos”. E só os “puxa-sacos” acham que tudo está às mil maravilhas! (LGLM)