(Mísael Nóbrega de Sousa, jornalista, professor universitário e futuro vereador)
Eu fiz a seguinte reflexão sobre a postagem do Patosonline quanto a reclamação de moradores da rua Manoel Torres de que havia um buraco enorme no asfalto, pouco tempo depois de a “obra” ser entregue pela prefeitura de Patos:
O buraco famoso começou com um furo, uma pequena fenda aberta no chão. Era uma brecha, uma fissura… E foi se rasgando. De ranhura, tornou -se um cabouco e depois um forame. Orifício, não. Já era uma escavação. E o buraco foi aumentando, aumentando… A antiga e inocente fenda, greta, perfuração, “culpa da empresa que fez a obra” virou um rasgão; e todos da cidade caíram dentro, levando com eles a gestão.
O jornalista Luiz Gonzaga Lima de Moraes com toda a sua sapiência e criticidade, acrescentou:
“Serviço mal-feito termina em buraco. E em “tapa-buracos”, inclusive no bolso de determinados gestores. Tem gente que chegou na prefeitura quebrado e, sem nunca ter batido um prego numa barra de sabão, hoje é mais rico do que muita gente que trabalhou a vida inteira”.
Será que apenas nós (eu e Gonzaga) estamos vendo isso? O pior cego é aquele que ver… Mas, finge que não ver.