(Blog do Jordan Bezerra, em 29/05/2024)
O Blog do Jordan Bezerra conversou, com exclusividade, com Simone Guimarães, superintendente da Superintendência de Obras da Paraíba, nesta quarta-feira, dia 29 de maio, para fala sobre a obra de construção do Hospital de Clínicas e Traumatologia do Sertão, que será construído em Patos.
Por isso o Blog buscou uma resposta junto à superintendente, que explicou o motivo de a obra ainda não ter sido iniciada. Segundo Simone, a obra está dentro do prazo e essa demora inicial se deve aos trâmites burocráticos e legais de qualquer obra pública, que é regido por leis e regimentos.
Ainda segundo Simone, apesar de seu tamanho e complexidade de construção, o Hospital de Trauma do Sertão bateu recorde, pois nunca houve um processo tão rápido como ocorreu com esta unidade, pois faltam poucos passos para o início da construção.
“Pode ser que demore uns dias a mais por causa de publicações e trâmites. As cobranças são justas e necessárias quando elas têm consistência. Esse hospital foi planejado, levantado, orçado e licitado em menos de um ano. Uma obra hospitalar de alta complexidade, com mais de 20 mil metros quadrados de área. Os trâmites licitatórios em uma obra dessa, quem entende de licitação sabe que não leva menos do que 90 dias, pois há recursos e discussões entre as empresas participantes, tudo dentro da lei. Às vezes leva até 150 dias para se encerrar uma licitação deste porte. Enfim, estamos atentos aos requisitos legais e nesse mês de junho a obra será iniciada”, garantiu.
Comentário nosso
Vamos esperar para ver. E vamos ficar atentos. Que a construção do Hospital de Traumas do Sertão não se transforme em mais uma promessa eleitoreira. O hospital de Traumas é de suma importância para a saúde de todo o Sertão, para evitar que vítimas de traumas continuem precisando ser transportados para Campina Grande ou João Pessoa, muitas vezes morrendo na estrada, durante a transferência para aquelas cidades. Imaginem um acidente na região de Cajazeiras, com a vítima tendo que viajar quatrocentos ou quinhentos quilômetros em busca de assistência! Que o Hospital venha, seja equipado de forma completa como exige a sua destinação e que seja dotado de profissionais com a formação necessária, de forma que não seja um simples entreposto, mandando os casos mais graves para João Pessoa e Campina Grande. (LGLM)